19 de janeiro, de 2020 | 09:00

Duas gerações no Tigre

Marcus Molinari, filho do atacante Marinho, quer repetir o sucesso do pai no Ipatinga

Cícero Henrique
O jovem centroavante conhece bem a história do Ipatinga e tem como meta o acesso à elite do EstadualO jovem centroavante conhece bem a história do Ipatinga e tem como meta o acesso à elite do Estadual

Seguindo os passos do pai, Marinho, atacante que fez história no Ipatinga ao conquistar o Campeonato Mineiro em 2005, Marcus Molinari é um dos reforços do Tigre para a disputa do Módulo B do Estadual desse ano. Com 22 anos de idade e com passagens por diversos clubes mineiros, o centroavante espera fazer história no Vale do Aço, ajudando o time a conseguir o acesso à elite do futebol mineiro.

O atleta começou no esporte ainda criança. “Sempre gostei muito de futebol, meu pai e minha família sempre me apoiaram. Minha mãe conta que desde os dois anos eu só sabia chutar tudo que via pela frente”, conta Marcus, lembrando que a figura do pai foi um peso no começo da carreira. “No início foi difícil, porque as pessoas me comparavam muito com o meu pai. Mas depois eu virei profissional e as pessoas foram me conhecendo mais. Meu pai nunca me forçou a nada, sempre me apoiou e incentivou”, reforça o jovem atleta.

O acesso do Ipatinga à primeira divisão do Estadual é o grande objetivo do clube em 2020, e para Marcus esta conquista seria um marco importante em sua carreira. “Já morei aqui três vezes, quando meu pai jogou no Ipatinga. A força dessa camisa é muito grande, é o maior clube do interior mineiro. Sabemos da dificuldade que vai ser o Módulo B, mas contamos com apoio da torcida para conseguir o acesso”, pediu.

Início
O jovem centroavante começou no esporte aos sete anos, no futsal do Atlético, onde ficou por seis anos. A transferência para o futebol de campo ocorreu dos 15 para 16 anos de idade, no Tupi. A ida para o profissional foi aos 17 no Democrata-SL, quando ele disputou o Módulo B do Mineiro.

Depois Marcus foi para o júnior do Villa Nova, onde ficou mais dois anos. Na sequência ele seguiu para o Araxá, onde conseguiu ser vice-campeão mineiro Sub-20 e artilheiro dessa competição. Depois ele foi transferido para o Santos, onde ficou por um ano. Por fim, o centroavante voltou para o Tupi, no ano passado, e agora integra o elenco do Ipatinga.
Wôlmer Ezequiel/Arquivo DA
Marinho foi um dos destaques do Tigre na campanha do título mineiro de 2005Marinho foi um dos destaques do Tigre na campanha do título mineiro de 2005

Carreira de Marinho
Mairon César Reis, mais conhecido como Marinho, tem passagens marcantes por Ipatinga e Atlético. O atacante atuou pelo clube do Vale do Aço em três oportunidades, 2001-2002, 2004-2005 e 2008; a mais importante delas foi em 2005, ano em que o Tigre conquistou o Campeonato Mineiro ao vencer o Cruzeiro na final.

Depois de uma breve passagem pelo Democrata-GV, em 2006, o atacante foi contratado pelo Atlético para disputar a Série B do Campeonato Brasileiro. Marinho foi um dos destaques da campanha de acesso do Galo à elite do futebol, marcando 17 dos 39 gols do time na competição.

Em 2007, ele foi campeão novamente do Mineiro, dessa vez com a camisa do time alvinegro. No mesmo ano, ele se machucou e ficou dez meses afastado do time, voltando apenas no fim do Brasileirão daquele ano. Com a queda de rendimento, Marinho começou 2008 no banco de reservas, até ficar de fora dos planos do então treinador do Atlético, Alexandre Gallo. Com isso, Marinho deixou Belo Horizonte e voltou ao Ipatinga, ainda em 2008.

Além desses times, Marinho tem passagens por Cruzeiro, Noroeste-SP, São Caetano-SP, Villa Nova, CRB-AL, Guarani e Democrata-SL, último clube de sua carreira, que foi encerrada em 2014.


Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
MAK SOLUTIONS MAK 02 - 728-90

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Hans Muller

20 de janeiro, 2020 | 09:13

“isso me preocupa. Marinho fazia muitos gols. Tomara que o filho jogue o que o pai jogou. Tomara que o Tigre não sirva de cabide.”

Envie seu Comentário