16 de janeiro, de 2020 | 18:13

Quarta morte causada por cerveja contaminada é confirmada

Trata-se de uma mulher de 60 anos que morreu no município de Pompéu, em 28 de dezembro do ano passado

Acordo no MPMG prevê que cervejaria Backer emitirá um comunicado, posteriormente, sobre a destinação de produtos que estão no mercado e não podem mais ser vendidosAcordo no MPMG prevê que cervejaria Backer emitirá um comunicado, posteriormente, sobre a destinação de produtos que estão no mercado e não podem mais ser vendidos

Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Minas Gerais confirmou que a morte de uma mulher em Pompéu (MG), em 28 de dezembro de 2019, está relacionada com a síndrome nefroneural causada pelo consumo de cerveja contaminada.

Ela tinha 60 anos e consumiu a cerveja Belorizontina, no bairro Buritis, na capital, local da contaminação da maioria dos primeiros pacientes do caso.

Na manhã desta quinta-feira, também foi confirmada a morte de um homem de 89 anos em decorrência do consumo da bebida. Até o momento, quatro pessoas morreram. Segundo a SES, até esta quinta-feira foram notificados 18 casos de intoxicação, dos quais quatro foram confirmados e 14 continuam sob investigação.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ( Mapa ) divulgou uma nota informando que identificou a presença de monoetilenoglicol e dietilenoglicol em oito produtos da Cervejaria Backer. Foram encontradas as substâncias tóxicas nas marcas Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown e Backer D2, além das marcas Belorizontina e Capixaba.

Comercialização de cervejas da Backer está proibido

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) proibiu a comercialização e o fornecimento de cervejas produzidas pela Backer. O documento foi emitido após uma reunião que envolveu o Procon-MG, representantes da Cervejaria Backer, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel-MG), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e a Secretaria Municipal de Saúde da capital.

Ficou definido também que os "produtos deverão ser separados, devidamente identificados e ficar sob a guarda do responsável pelo estabelecimento até a conclusão das investigações".

Além disso, o MPMG declarou que "em hipótese alguma, esses produtos poderão ser descartados, seja no lixo comum ou em qualquer outro local" e que a "cervejaria Backer emitirá um comunicado, posteriormente, sobre a destinação desses produto".
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