14 de janeiro, de 2020 | 18:30
Procon e Vigilância Sanitária de Ipatinga estão autorizados a receber cerveja Belorizontina
A Vigilância Sanitária de Ipatinga e o Procon Municipal estão devidamente autorizados a receber de qualquer consumidor a cerveja Belorizontina, produzida pela Backer, em Belo Horizonte. Conforme nota enviada à Prefeitura de Ipatinga, a ação se dá em cumprimento a uma nota técnica da Secretaria de Estado de Saúde, informa o governo municipal.
Embora a Vigilância não tenha constatado a comercialização, no município, de produtos pertencentes aos dois lotes suspeitos de contaminação, a orientação é para que aquele consumidor que porventura tenha adquirido a mercadoria em outra cidade possa fazer a entrega voluntária.
Por meio das investigações, foi descoberta em duas garrafas do lote 1348, das linhas de produção L1 e L2, uma substância tóxica chamada dietilenoglicol, usada em serpentinas no processo de refrigeração de cervejas. A substância é apontada como causadora da síndrome nefroneural. Sendo assim, a Vigilância Sanitária orienta os comerciantes quanto à proibição de venda da bebida.
Embora as medidas decorrentes do poder de polícia adotadas até o momento indiquem o problema em apenas dois lotes do produto em questão, é importante ressaltar que a recomendação é de que também não sejam consumidos os demais lotes, até que seja concluído o processo de apuração em curso.
Relembramos que os estabelecimentos comerciais que desejarem podem se reportar diretamente à Cervejaria Backer para que ela proceda o recolhimento dos produtos que porventura ainda possam se encontrar nesses estabelecimentos”, informa ainda o governo de Ipatinga.
A entrega voluntária dos produtos pode ser feita na Vigilância Sanitária (rua Juiz de Fora, 18, 4º andar Centro) e no Procon Municipal (rua Edgard Boy Rossi, 80 Centro). Outras informações podem ser obtidas pelos telefones 3829-8779 e 3829-8444.
Recolhimento de todos os produtos
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) intimou a Cervejaria Backer a recolher do mercado, além da cerveja Belorizontina, todos os produtos fabricados no período de outubro de 2019 até a presente data. A medida é para preservar a saúde dos consumidores.
O Ministério segue atuando nas investigações e tomando medidas para mitigar o risco apresentado pelas cervejas contaminadas pelas moléculas dietilenoglicol e monoetilenoglicol. O Mapa faz parte da força-tarefa de investigação das possíveis causas desta contaminação (Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
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