05 de janeiro, de 2020 | 15:40
Vale do Aço arrecada mais de R$ 207 milhões com impostos em 2019
Vale ressaltar que, para isso ocorrer, a arrecadação com os impostos precisa ser bem administrada e investida pelo poder público
Wôlmer Ezequiel
Dentre os tributos arrecadados, está o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, que inclui produtos dos mais variados segmentos
Dentre os tributos arrecadados, está o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, que inclui produtos dos mais variados segmentos
Com o propósito de custear as despesas administrativas do Estado, o imposto é um tributo obrigatório cobrado pelos governos federal, estadual e municipal. Por meio dele, é possível que a população seja beneficiada com a oferta de serviços e benefícios na área da educação, saúde, segurança, transporte público e moradia. Vale ressaltar que, para isso ocorrer, a arrecadação com os impostos precisa ser bem administrada e investida pelo poder público.
Entre os impostos mais populares estão: Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), além de outros encargos.
Conforme uma pesquisa feita pela reportagem do Diário do Aço no site Impostômetro, a Região Metropolitana do Vale do Aço arrecadou R$ 207.439.974,82 ao longo de 2019. Desse total, R$ 132.162.861,54 são referentes a Ipatinga; R$ 29.904.449,79 de Coronel Fabriciano; R$ 35.377.074,75 de Timóteo; e R$ 9.995.588,74 de Santana do Paraíso.
Valor por habitante
Ao comparar o total arrecado no município com número estimado de habitantes, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é possível descobrir a média do valor que cada morador pagou de imposto no ano anterior. Dessa forma, cada habitante de Ipatinga pagou, em média, R$ 501,73; em Coronel Fabriciano, R$ 272,21; em Timóteo, R$ 393,76; e em Santana do Paraíso, R$ 288,36.
Outros municípios
É possível calcular a arrecadação de dois municípios que estão fora da Região Metropolitana, mas dentro do Colar Metropolitano do Vale do Aço, que são Caratinga e Belo Oriente. Ambos têm um peso fundamental para o desenvolvimento econômico da região. Em Belo Oriente, município que abriga a Cenibra, empresa responsável por contribuir com grande parte da arrecadação do município, foram recolhidos R$ 14.557.454,12 em impostos. Já em Caratinga, que tem um polo comercial de destaque na região, foi registrado um recolhimento de R$ 29.314.212,95.
Alta de 10,35% em Minas
Em 2019, o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) atingiu a marca de R$ 2,5 trilhões em 2019, conforme mostrou seu painel, localizado no centro da capital paulista. O valor de impostos, taxas e contribuições pagos pelos contribuintes superou o total arrecadado em 2018, que foi de R$ 2,38 trilhões, alta de 5%. Em Minas Gerais, os contribuintes pagaram R$ 191,9 bilhões em tributos ao longo de 2019, respondendo por 7,5% do total nacional e 10,35% acima dos R$ 173,9 bilhões registrados em 2018.
Impostômetro
O Impostômetro considera todos os valores arrecadados pelas três esferas de governo a título de tributos: impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e correção monetária.
Para o levantamento das arrecadações federais, a base de dados utilizada é a Receita Federal do Brasil, Secretaria do Tesouro Nacional, Caixa Econômica Federal, Tribunal de Contas da União, e IBGE. As receitas dos estados e do Distrito Federal são apuradas com base nos dados do CONFAZ Conselho Nacional de Política Fazendária, das Secretarias Estaduais de Fazenda, Tribunais de Contas dos Estados e Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.
As arrecadações municipais são obtidas por meio dos dados da Secretaria do Tesouro Nacional, dos municípios que divulgam seus números em atenção à Lei de Responsabilidade Fiscal e dos Tribunais de Contas dos Estados.
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Putássio do Rego
06 de janeiro, 2020 | 18:18E o prefeito de Ipatinga ainda tem a cara de pau de não pagar férias nem 13º dos escravos públicos...”
José Gonçalves
04 de janeiro, 2020 | 18:42E se tivesse fiscalização arrecadava muito mais,pois a maior parte dos comércios burlão a fiscalização, com a maquininha q solta o papel e não´é nota fiscal, principalmente os super- mercado dos bairros”
Zoio de Zoiar
04 de janeiro, 2020 | 14:20Tudo isso vai ser investido em rotatórias.”