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01 de janeiro, de 2020 | 10:00

Finanças pessoais: Cinco sinais que você deve evitar em 2020

Segundo a pesquisa “Hábitos de Consumo para o Natal e Ano Novo” da Boa Vista, específico sobre o uso do 13º salário, caiu o percentual de consumidores que irão usar a renda extra neste fim de ano para quitar dívidas. Em comparação ao levantamento de 2018, houve uma queda de 45% para 33% no número de respondentes que irão usar o dinheiro do 13º salário para pagar as contas já existentes, ou seja, uma diminuição de 12 pontos percentuais.

A boa notícia é que 22% pretendem poupar os recursos. Destes, 21% pretendem poupar até 30% do valor recebido. 17% conseguirão guardar entre 30% a 50% do valor, e subiu de 26% para 31% aqueles que pretendem guardar mais de 50%. Em média os consumidores pretendem poupar até 38% do 13º salário. Por outro lado, 31% dos entrevistados não conseguirão poupar nada, contra 37% registrados em 2018 e 33% em 2017.

Na opinião da educadora financeira, Carol Stange, mesmo com os bons resultados da pesquisa citada acima, ainda existem muitos brasileiros que só conseguem um pouco de alivio em relação aos seus gastos pessoais quando recebem o 13º salário. “Por isso, alguns cuidados, se colocados em prática já em dezembro, podem trazer alívio financeiro no ano que vem."

Veja abaixo alguns sinais que você pode evitar e iniciar o Ano Novo com um comportamento financeiro mais saudável.

Sinal número 1 - Você gasta todo seu salário e ainda faltam recursos mensais?

Mapeie as suas despesas e se chegar à conclusão que não há caminhos cortar custos, existem três opções a considerar. A primeira delas é aumentar a receita sendo promovido no trabalho atual. Um bom curso técnico pode agregar valor imediato para as suas atividades e fazer brilhar os olhos dos seus superiores. A segunda opção é pesquisar no mercado quanto vale um profissional com as suas competências e habilidades. Se seu salário estiver abaixo do praticado no mercado, uma recolocação pode ser considerada, lembrando que é muito melhor trocar de emprego estando empregado do que ao contrário. A terceira opção é aumentar a receita com projetos de renda extra com projetos bem estruturados de micro empreendedorismo.

Sinal número 2 - Não há qualquer poupança para a aposentadoria

Se você não poupa e investe dinheiro para a aposentadoria, está na hora de priorizar o seu futuro. Pelo menos 10% da sua renda deve ser destinada para investimentos de longo prazo. Lembrando que investimentos para essa finalidade devem ser feitos após a sua reserva de emergência montada!

Sinal número 3 – Há acúmulo de dívidas no cartão de crédito e no cheque especial

Mesmo que isso ocorra por poucos dias, você já caiu no sinal de alerta vermelho. Os juros do cartão de crédito e do cheque especial estão entre os mais altos do mundo. Cinco mil reais podem se transformar facilmente no valor de um carro em 12 meses. É uma bola de neve difícil, muito difícil de controlar depois que começa a se formar.

Sinal número 4 – Você ignora o extrato bancário

Uma boa solução é separar um dia da semana para verificar os gastos passados e planejar os gastos futuros. Fazer de conta que sua conta corrente não existe só vai acrescentando gotas d’água naquele balde prestes a transbordar.

Sinal número 5 - Você não tem um orçamento

Você pode até afirmar que já conhece todos os seus gastos, portanto é desnecessário anotá-los, mas saber para onde vai o seu dinheiro é o modo mais fácil e eficiente de começar a controlar suas finanças. Ter um orçamento é o primeiro passo para o desenho do seu Mapa da Vida Financeira, que mostra onde você está, para onde você quer ir, quais os caminhos a percorrer, atalhos, armadilhas, pontos de descanso e "reabastecimento". Uma viagem, quando tudo isso está mapeado, fica muito mais confortável e rápida, não é?

Segundo Caio Fernandez, CEO da IVEST, consultoria de investimentos e consultor de investimentos CVM (Comissão de Valores Mobiliários), para quem está com as finanças em dia e já possui uma reserva para além da poupança, alguns investimentos podem ser muito bons! Para isso, é preciso desenvolver um perfil poupador especifico para cada tipo de pessoa, de acordo com sua história, hábitos de vida e desejos. “Algumas pessoas com 20 anos ou 30 anos, têm em torno de 60% do seu patrimônio investidos em ações, visto que eles têm a vida inteira pela frente com chances de acumular patrimônio. Já outros investidores, com idade entre 70 e 90 anos, já possuem um perfil mais conservador e focado no resgate de recursos, pois, possuem mais gastos com família e saúde”, explica ele.
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