30 de dezembro, de 2019 | 09:13

O Dia Mundial da Paz

Porque é preciso lembrar que somos todos irmãos

Quase todos os povos – civilizados ou não - do planeta Terra iniciam o seu ano no dia 1º de janeiro, dia em que as pessoas se auguram votos de felicidade, harmonia, paz e saúde. E não são apenas os familiares e amigos que devem ser abrangidos por esse sentimento de fraternidade.

O conceito que inspirou a consagração desse dia é, antes de tudo, uma ideia que se estende a todos os povos. Isto é, não é meu irmão apenas aquele que nasceu, como eu, de meu pai e de minha mãe, nem também todos com quem tenho relações de amizade e parentesco.

Meu irmão é todo ser humano que habita o planeta, seja qual for sua cor ou raça, não importa a religião que ele professe, a política ou ideologia que siga, sua opção sexual ou a classe social à qual pertença.

Qualquer tipo de violência em qualquer parte do mundo é uma violência contra a minha pessoa. Se este pensamento norteasse a vida de todos os seres humanos, outras as características de nosso planeta seriam outras.

As modernas ferramentas tecnológicas disponíveis e o progresso dos meios de comunicação trazem até nós todas as particularidades vividas pelos povos. E como podemos ficar indiferentes quando sabemos que há crianças passando fome, homens se matando em guerras ou revoluções?

E que há populações sendo destruídas pela seca ou pelas enchentes, mulheres morrendo ao dar à luz seus filhos por falta de cuidados médicos, menores abandonados e pessoas escravizadas por trabalhos árduos e insalubres ou pela ignorância e falta de educação?

Em tempos de tantas ofensas em nome de ideologias ou teorias de direita ou de esquerda, é preciso desarmar os espíritos, pensar que somos todos filhos de Deus, que somos todos irmãos terrenos, e que iremos todos, ao fim, para o mesmo lugar, sem nada levar.

Para constatar o sofrimento de nosso irmão, basta olhar ao redor.