23 de dezembro, de 2019 | 11:12

A História do Natal

Sabe-se a cidade, mas há dúvidas sobre o dia e o ano que Jesus nasceu

A palavra Christmas - como o Natal é chamado nos países de língua inglesa - deriva da expressão “Christ’s mass”, nome de uma antiga missa que era celebrada em 25 de dezembro comemorando o aniversário de nascimento de Jesus Cristo.

Durante séculos as igrejas cristãs deram pouca atenção ao nascimento de Cristo e celebravam a Páscoa, dia de sua ressurreição. Só com o passar dos anos passaram a comemorar a natividade.

A cidade de Belém, ao sul de Jerusalém, é reconhecida como palco deste evento, mas são desencontradas as informações sobre a data e o ano, não especificadas nos relatos descritos no Novo Testamento (livros de São Mateus e São Lucas).

Nos primeiros séculos, a Igreja Católica Romana comemorava em 6 de janeiro o dia da Epifania, palavra de origem grega que significava manifestação ou revelação da divindade a seus fiéis.

A data atual foi fixada em 440, que gerou um ponto comum entre as correntes religiosas da época e cristianizou festas pagãs como a mitraica dos persas e outras festas do solstício de inverno, como a Saturnália em Roma e os cultos solares entre os celtas e germânicos.

A ideia central era que as noites eram mais longas e frias no hemisfério Norte, pelo que se suplicava pelo retorno da luz. A liturgia natalina retoma esta ideia e identifica Cristo como a verdadeira luz do mundo.

Ficou estabelecido, então, que as comemorações natalinas teriam um período de 12 dias, iniciando em 25 de dezembro (suposto nascimento de Jesus Cristo) e terminando em 6 de janeiro (data da Epifania), quando também se comemora o Dia de Reis.