20 de dezembro, de 2019 | 17:00
Wagner Pires de Sá deixa presidência do Cruzeiro
José Dalai Rocha, presidente do Conselho Deliberativo, ocupará interinamente a presidência até a realização de novas eleições
Bruno Haddad
Com a saída de Wagner, José Dalai Rocha assumirá o cargo de presidência até a realização de novas eleições

Nesta semana, Wagner Pires de Sá assinou sua carta de renúncia ao cargo de presidente do Cruzeiro. O comunicado foi feito oficialmente pelo clube no fim da tarde de quinta-feira. O 1º vice-presidente Hermínio Francisco Lemos também entregou o cargo e agora aguarda que o segundo vice, Ronaldo Granata, que está rompido com a atual direção, faça o mesmo, para que a renúncia coletiva seja oficializada.
O documento será entregue a José Dalai Rocha, presidente do Conselho Deliberativo, que ocupará interinamente a presidência até a realização de novas eleições. A tendência é que a chapa vencedora da eleição (presidente e dois vices) tome posse em junho, com um mandato de três anos e meio, até dezembro de 2022.
Acometido por uma gestão temerária que praticamente dobrou a dívida geral em pouco mais de dois anos, o Cruzeiro tem como principais objetivos subir da Série B para a A do Campeonato Brasileiro e realizar um plano em longo prazo de recuperação de suas finanças. O clube completará 100 anos de fundação no dia 2 de janeiro de 2021.
Jogadores acionam clube na justiça
Thiago Neves acionou o Cruzeiro na Justiça do Trabalho cobrando R$ 16 milhões e pedindo a rescisão de contrato. O site Superesportes confirmou que o clube foi notificado da ação. O contrato do atleta vai até dezembro de 2020.
O jogador foi um dos mais criticados da torcida na temporada que levou o Cruzeiro ao primeiro rebaixamento da história. Em 2 de dezembro ele foi afastado do time pelo então gestor do futebol, Zezé Perrella.
Quem também acionou a justiça foi o zagueiro Fabrício Bruno. Ele pede rescisão unilateral de seu contrato com o Cruzeiro. O valor inicial da causa é de R$ 3,5 milhões, mas com potencial para superar R$ 4 milhões.
O defensor cobra pagamentos atrasados de direitos de imagem de junho a novembro deste ano, além de FGTS, pendente desde maio, e os vencimentos até o fim do vínculo, em dezembro de 2021. Multas, verbas rescisórias e parcela do 13º são outras pendências. O processo foi protocolado na última quarta-feira, no Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, em Belo Horizonte. (Com informações do Superesportes)
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