19 de dezembro, de 2019 | 15:30
Ministério Público recomenda que Detran reveja contratos de pátios credenciados
Todos os credenciamentos feitos sem a obediência de requisitos previstos em lei deverão ser anulados, conforme a recomendação
Divulgação
MPMG deu prazo de 15 dias para que o diretor do Detran informe as medidas adotadas em relação aos pátios credenciados

Os contratos de empresas terceirizadas com o Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran), onde são guardados veículos apreendidos pela polícia ou fiscalização de trânsito, deverão passar por revisão. A recomendação é do Ministério Público de Minas Gerais, que expediu uma série de orientações à diretoria do departamento.
As mudanças deverão ser implementadas após o MPMG denunciar 16 pessoas por envolvimento em uma organização criminosa responsável por várias irregularidades no Detran de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Entre as recomendações, está a realização, no prazo de 30 dias, de levantamento de todas as pessoas credenciadas para o exercício dos serviços de remoção, depósito e guarda de veículo automotor apreendido por descumprimento das normas de trânsito. Os promotores pedem ainda que seja feita licitação para escolha dos profissionais que vão atuar nessa prestação de serviço.
Todos os credenciamentos feitos sem a obediência de requisitos previstos em lei deverão ser anulados, conforme a recomendação. Os promotores de Justiça Leonardo Duque Barbabela, Fabricio José da Fonseca Pinto e Peterson Queiroz Araújo concederam o prazo de 15 dias para que o diretor do Detran informe as medidas adotadas.
Operação Cataclisma
No dia 28 de novembro, nove pessoas foram presas e R$ 840 mil em dinheiro foram apreendidos durante a operação Cataclisma, realizada em conjunto entre a Polícia Civil, Polícia Militar e Receita Estadual. Na ocasião, a ação buscava cumprir 46 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão temporária contra integrantes de uma suposta organização criminosa que atuava em Santa Luzia.
Os envolvidos são acusados de cobrarem propina para a liberação e a transferência de veículos, de desviarem peças e equipamentos de carros apreendidos, de participarem dos lucros dos pátios de apreensão e de inserirem dados falsos nos sistemas informatizados do Detran. Entre os investigados, há policiais.
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Chêquévara?
22 de dezembro, 2019 | 08:55Ao vamos fiscalizar, o que vc está afirmando é grave, está generalizando, ao afirmar isso aponte locais concretos onde aconteceram essas supostas corrupções. Se o que vc diz é verdade, vc como cidadão tem a obrigação de denunciar o fato na corregedoria então, não ficar com conversa fiada sem apontar quem e onde ocorreu essas supostas corrupções. Seja honesto e exerça suas obrigações como cidadão e realmente denuncie!”
Vamos Fiscalizar
21 de dezembro, 2019 | 03:56Corregedoria e ministério público de Mg vamos fiscalizar o Vale do Aço e acabar com a farra na cidade que não está pouca Ipatinga tá uma vergonha os que são pagos pra fiscalizar e manter a ordem estão cobrando da população em supostas blitz de trânsito pra liberar.”
Moralizar
20 de dezembro, 2019 | 05:02Parabens ao MP, tem de acabar com essa marfia”