16 de dezembro, de 2019 | 08:11

Rodovias funcionam sem interdição nessa segunda-feira

Divulgação PRF
Relatório da PRF no começo da manhã dessa segunda-feira indica que trânsito de caminhões flui sem restrições Relatório da PRF no começo da manhã dessa segunda-feira indica que trânsito de caminhões flui sem restrições

O trânsito flui sem restrições nas principais rodovias federais que cortam Minas Gerais. A informação é da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em informação atualizada em sua página, às 7h40 dessa segunda-feira (16).

O comunicado refere-se a trechos das BRs 040, 381, 116, 050, 365, 251, conforme apurado pelo Diário do Aço.

Havia preocupação com uma possível greve dos caminhoneiros, que reclamam da disparada no preço do litro do óleo diesel e falta de atualização de tabela de frentes, entre outras questões.

Durante toda a semana, um dos líderes dos caminhoneiros havia anunciado a intenção da paralisação nessa segunda-feira (16), o que não ocorreu até agora.

A mobilização circula desde o começo da semana passada em grupos de WhatsApp, apoiada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logísticas (CNTTL), instituição ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Ocorre que outras entidades representativas dos profissionais não se manifestaram favoráveis à uma greve. O caminhoneiro Wallace Landim, o Chorão, que faz interlocução com o governo Bolsonaro, levando os pleitos dos caminhões, disse em entrevista à imprensa, na semana passada, que a classe é "alvo de interesses políticos e que os principais pedidos dos caminhoneiros estão com data para que sejam atendidos" pelo governo.

Chorão acrescentou que é esperada para terça-feira (17) a publicação, pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) do Código Identificador da Operação de Transportes (Ciot).

Trata-se de um instrumento para ajudar a fiscalizar e punir empresas que têm contratado caminhoneiros com preços abaixo do mínimo estabelecido na tabela do frete.

Os caminhoneiros também reivindicam o reajuste do piso mínimo do frete, o que, segundo Chorão, já tem o compromisso do governo Bolsonaro de ser feito em 20 de janeiro de 2020.

A esperança dos profissionais é que o reajuste fique entre 14% e 18%. O preço do óleo diesel é outro gargalo nas negociações, uma vez que a Petrobras estabelece o preço de acordo com as variáveis do mercado.
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