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11 de dezembro, de 2019 | 09:45

Polícia Civil indicia seis por morte de dono de oficina em Inhapim

Investigados estão presos e foram indiciados por homicídio qualificado, cuja pena pode chegar a 30 anos de prisão

Fotos: TV Super Canal - Caratinga
Jonas Pedrosa foi morto dentro de sua oficina mecânicaJonas Pedrosa foi morto dentro de sua oficina mecânica

O resultado da conclusão do inquérito policial que apurou o assassinato de Jonas Pedrosa da Silva, de 51 anos, foi apresentado em coletiva de imprensa, nesta terça-feira (10), pelo delegado Afrânio Márcio, titular da Delegacia de Polícia Civil, em Inhapim. Jonas foi morto a tiros dentro de sua oficina de lanternagem na rua Amélia Godinho, no Centro de Inhapim. O dono da oficina foi assassinado no dia 13 de setembro deste ano.

Os policiais civis chegaram a seis suspeitos que foram indiciados no inquérito durante as investigações. “Foi uma investigação bastante difícil em razão de que no início nós tínhamos cinco linhas de investigação. Mas graças ao profissionalismo e à competência dos investigadores que aqui estão e, ao trabalho excelente da escrivã de Polícia e aos ótimos laudos técnicos periciais da perita e do legista, que trabalharam no caso, foi possível concluirmos essa investigação nessa semana com a prisão dos seis investigados”, disse o delegado Afrânio.

Os seis presos ficarão agora à disposição da Justiça e poderão ser levados ao Tribunal do Júri da Comarca de Inhapim. O inquérito finalizou com o indiciamento de Carlos Henrique da Costa, de 26 anos, vulgo “Perrô”; Analícia Carlos da Costa Santos, de 44; Filipe Roque da Silva, 23, conhecido como “Filipim Vovô”; Davi Júlio Maciel de Oliveira, 19 anos; Rodnei Hélio Cassimiro da Silva, apelidado de “Nego”, de 41; e Paulo Henrique Jaime Arnaldo, de 21, o “Pauê”.

De acordo com os policiais civis, Carlos Perrô, que é o mandante desse crime, já tinha uma desavença com a vítima. Isso há oito anos, quando a vítima teria testemunhado contra ele numa ocorrência de tráfico de drogas. “Além disso, a mãe do Carlos, a senhora Analícia, teve um relacionamento extraconjugal com a vítima e, quando isso foi descoberto, ela para tentar se safar desse caso, divulgou que o Jonas teria tentado estuprá-la”, revelou o delegado.

Estas situações aumentaram ainda mais a ira de Carlos Perrô na tentativa de matar o Jonas. Inclusive, segundo informou o delegado, o suspeito juntamente com um menor infrator já tentou matar a vítima oito anos atrás.

O delegado disse que os policiais descobriram que o investigado Carlos Perrô planejou a morte de Jonas de dentro da prisão, contratando o serviço do “Filipim Vovô”, apontado pelas investigações como um dos executores do homicídio. “Filipim recebeu R$ 3,4 mil para matar o Jonas, através da mãe do Carlos Perrô, a senhora Analícia, que também de certa forma tinha interesse na morte do lanterneiro”.
O delegado Afrânio Márcio apresentou os resultados das investigaçõesO delegado Afrânio Márcio apresentou os resultados das investigações

Furtou moto em Ipatinga
As investigações revelaram que no último dia 13 de setembro, Filipe juntamente com o Davi, este que foi a Ipatinga roubar uma moto para única e exclusivamente praticar esse homicídio. Davi pilotava a motocicleta, e tendo como garupa o Filipim Vovô. “Os dois foram até a oficina da vítima e de maneira covarde desferiram cinco tiros no rosto do Jonas, que veio a óbito naquele local”, informou Afrânio.

Ainda segundo o delegado, no dia do assassinato de Jonas, o Filipe e o Davi contaram com a ajuda de mais dois investigados. “Que é o Paulo Henrique, o Pauê, e o Rodnei, o Nego. Tanto um quanto o outro ficaram encarregados – um de vigiar os últimos passos da vítima e o outro ficou responsável por visualizar e avisar, caso a polícia estivesse nas imediações do local do crime”.

Todos os envolvidos foram indiciados por homicídio qualificado, que prevê uma pena de até 30 anos de prisão. O caso está dado por encerrado pela Polícia Civil de Inhapim. “Informar para a população que os seis indiciados estão presos e agora ficarão à disposição da Justiça para serem levados ao Tribunal do Júri para pagarem o que devem”, finalizou o delegado na coletiva. (Com informações da TV Super Canal/Caratinga)
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Comentários

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Cidadão

12 de dezembro, 2019 | 06:14

“Espero q a dita justiça não venha a disperdiçar o trabalho competente de nossa polícia como em muitos casos vistos em nosso país!”

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