09 de dezembro, de 2019 | 16:00

Governo diz que monitoramento mostra risco mínimo de greve de caminhoneiros

Marcello Casal Jr. /Agência Brasil
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, tem atuado para dimensionar o potencial real de uma greveO ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, tem atuado para dimensionar o potencial real de uma greve

A possível paralisação de caminhoneiros, anunciada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), para a próxima segunda-feira (16), não deve ir para a frente, na avaliação do governo Bolsonaro.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, tem atuado para dimensionar o potencial real de uma greve. Nessa segunda-feira, nos bastidores em Brasília, a impressão anunciada pelo governo é que a categoria não está suficientemente mobilizada para iniciar uma paralisação.

A CUT mantém a informação que haverá greve. De acordo com Marconi França, um dos líderes da categoria, “pelo menos 70%” dos cerca de 4,5 milhões de profissionais autônomos e celetistas vão parar em todo o país por insatisfação da categoria com medidas anunciadas pelo governo.

Já Wallace Landim, o Chorão, considerado o principal líder dos caminhoneiros, diz que Marconi “quer atrapalhar o país, quer fazer aqui o que estão fazendo no Chile”.

Sua fala tem comedimento: “Temos de ter responsabilidade”. O governo pretende publicar até 20 de janeiro a proposta da tabela do frete e o piso mínimo atualizados.

A pedido dos caminhoneiros, há uma reformulação importante: havia cinco categorias de profissionais da área e, na nova tabela, serão 10.
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