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02 de dezembro, de 2019 | 15:55

Alívio do Galo

Fernando Rocha

Divulgação
Fernando RochaFernando Rocha
Enfim o torcedor atleticano pode respirar aliviado, com a confirmação da permanência na Série A, após o time voltar a jogar bem e vencer o Corinthians por 2x1, no Estádio Independência.

O Atlético abriu o marcador no 1º tempo, com um golaço de Cazares, em assistência feira por Marquinhos, mas apenas dois minutos depois a defesa voltou a falhar e sofreu o empate. O gol da vitória saiu na segunda etapa, após um pênalti sofrido por Cazares e bem batido por Fábio Santos, sem nenhuma chance para o goleiro Cássio.

Ufa! Enfim, a Série A garantida em 2020, além de grandes possibilidades de ainda conquistar uma vaga na Copa Sul-Americana. O que a torcida alvinegra espera agora é uma atitude positiva da diretoria, no sentido de iniciar a esperada reformulação, trazendo reforços de verdade para não sofrer o mesmo perrengue no próximo ano.

A contratação de um treinador da prateleira de cima também precisa ser feita, se de fato o Galo não quiser só disputar, mas conquistar títulos na próxima temporada, sem ter que conformar-se em comemorar a permanência na Série A.

Muito estranho
Considero muito curiosa, para não dizer estranha mesmo, a situação do Palmeiras, que neste momento ocupa o terceiro lugar no Brasileiro, com vaga garantida na fase de grupos da Copa Libertadores de 2020, mas mesmo assim demitiu no domingo o técnico e o diretor de futebol, ou seja, passou a viver um clima de time rebaixado.

A melhor definição para a crise do alviverde paulista foi dada por Casagrande, ex-jogador e atual comentarista da TV Globo, para quem a diretoria palmeirense, até pelos milhões investidos e nenhum título importante conquistado, passa à sua torcida a ideia de que “o time não pode perder para ninguém”. Há, sim, muita indignação da torcida palmeirense, que, após a demissão de Felipão, pediu mudanças na maneira pragmática do time atuar, mas veio Mano Menezes para seu lugar e o time em campo continuou fazendo o mais do mesmo.

Como é um time com orçamento milionário, e para acalmar a sua exigente torcida, agora o Palmeiras vai atrás de um “Rivotril”, o argentino Jorge Sampaoli, atual técnico do Santos, também cobiçado por outros clubes, entre eles o Racing de sua terra natal.

FIM DE PAPO
• A volta do volante Jair ao time do Galo, nas duas últimas rodadas, foi fundamental para o Atlético conseguir a manutenção na Série A do próximo ano. Além de marcar muito bem, ele sabe sair jogando com lançamentos precisos para os companheiros. Outro que cresceu muito com a chegada do técnico Vagner Mancini foi o equatoriano Cazares, que marcou gols em quase todos os jogos e deixou de ser o “vagalume” de sempre. O problema é que ele não leva a sério a sua profissão, caso contrário, como ele mesmo já disse, “estaria jogando no Real Madrid, e não no Galo”.

• Talvez por conta da rodada final da Série B ter exigido a escalação dos principais árbitros, a comissão de arbitragem da CBF precisou usar alguns apitadores de dar dó e que andavam sumidos. Exemplo disso foi o paulista Marcelo Aparecido Ribeiro, 47 anos (Federação da Paraíba), escalado para dirigir a importante partida em que o Ceará empatou em 1x1 com o Atlético/PR, no Castelão, em Fortaleza. Com uma barriga protuberante, o assoprador de apito teve como sempre uma atuação confusa, embora não tenha influenciado diretamente no resultado. Curioso mesmo foi ele ter sido o único árbitro da 36ª rodada a usar o tão necessário e reclamado spray para marcar as posições da barreira nas cobranças de falta.

• As recentes trocas de técnicos, envolvendo Adílson Batista e Argel Fucks, continuam repercutindo, com críticas ao comportamento dos treinadores e dirigentes. O Brasileirão contabilizava, até o fim da 36ª rodada, nada menos do que 24 trocas de técnicos pelos times da Série A. O recorde ainda pertence à temporada de 2018, que teve 29 trocas. O risco de rebaixamento é a principal justificativa dos dirigentes para a demissão dos treinadores, que, por sua vez, convivem pacificamente com a situação porque dela se beneficiam, recebendo dois ou mais salários de clubes diferentes ao longo do ano, além das vultosas multas pagas pelos cartolas irresponsáveis e incompetentes.

• No início do ano a CBF quis limitar o problema, determinando que os clubes da Série A poderiam fazer apenas uma troca de técnico, mas eles não aceitaram a proposta alegando “interferência administrativa”. Nos dois últimos anos no regulamento de seu principal campeonato, a Federação Paulista incluiu a exigência de um clube não poder contratar técnico que já tenha trabalhado no mesmo torneio. A FPF também obriga aos clubes que demitirem um treinador a apresentarem a quitação dos direitos trabalhistas para contratar outro profissional. Se conhecem o caminho das pedras, os cartolas só não fazem a coisa direito porque não querem. (Fecha o pano!)
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Comentários

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Alessandro

03 de dezembro, 2019 | 14:42

“Que papo chato!!! Quem pensou que o Galo poderia cair??? Apesar do péssimo ano do Galo, em nenhum momento houve risco de rebaixamento. A luta é pela posição na tabela e maior arrecadação... Isso é notícia!!!”

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