
28 de novembro, de 2019 | 19:40
Preso suspeito de atropelar e matar a tiros desafeto no bairro Caladão
Investigado pela polícia estava com mandado de prisão decretada pela Justiça de Coronel Fabriciano
Investigado por uma morte cruel, no mês de outubro, um morador de Coronel Fabriciano foi preso essa semana por força de um mandado judicial, expedido pela Justiça da comarca. D.L.O.A., de 21 anos, foi encontrado na rua V-18, no bairro Santa Rita (Sylvio Pereira II). Ele é suspeito de participar da morte de Breno Júnio Silva Evangelista, o Breninho, de 21 anos, crime ocorrido no dia 6 de outubro, no bairro Caladão.
A equipe do Tático Móvel do 58º Batalhão PM recebeu informações da presença de um foragido da Justiça no bairro Santa Rita. Os policiais comandados pela sargento Juliana foram ao local e cercaram a residência denunciada. O alvo estava em companhia de G.X.S., de 19 anos, no quintal, e saíram correndo com a chegada das viaturas.
Os PMs conseguiram abordar os dois suspeitos e confirmaram a identidade de D.L., que estava com um mandado de prisão temporária decretada. G.X. foi preso por desobediência e também foi conduzido para a delegacia de Polícia Civil.
A sargento Juliana informou ao Diário do Aço que D.L. é suspeito do homicídio de Breno Júnio, conforme investigações da Delegacia de Homicídios e dos policiais militares. D., que também é suspeito de outros crimes contra a vida no município, negou envolvimento nos crimes, na entrevista à reportagem do DA.
Atropelado e baleado no Caladão
A morte de Breno ocorreu na avenida Ikê, no Caladão, no fim da tarde de 6 de outubro, conforme noticiou o Diário do Aço à época.
A vítima estava em uma bicicleta e trafegava pelo local quando um Ford Versailles atropelou o jovem. Dois ocupantes desembarcaram do carro e foram até o ciclista e dispararam vários tiros contra Breninho.
Na fuga, os autores do crime renderam a condutora de um Fiat Uno e mandaram que todos saíssem do veículo. Eles fugiram neste segundo automóvel deixando para trás o Ford Versailles. O carro roubado foi abandonado posteriormente na estrada da Amizade, entre Fabriciano e Ipatinga. Apesar do cerco policial, os envolvidos conseguiram escapar, mas agora as investigações avançam e desvendam os envolvidos no assassinato.
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