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26 de novembro, de 2019 | 07:47

Deivão é executado a tiros em São Cândido

Motivação está relacionada com desentendimentos entre pessoas envolvidas com o tráfico de entorpecentes no distrito caratinguense

Super Canal/Caratinga
Jim Deivid Frade Dias, o Deivão, tinha 24 anosJim Deivid Frade Dias, o Deivão, tinha 24 anos

A polícia busca por dois suspeitos de uma execução, praticada no distrito de São Cândido, em Caratinga. Acredita-se que a morte violenta tenha como motivação um desentendimento por causa do tráfico de drogas na localidade.

O homicídio foi praticado por volta de 20h de segunda-feira (25), na rua Argentino Augusto Cassiano, onde foi morto a tiros Jim Deivid Frade Dias, o Deivão, de 24 anos, conforme apurou o Diário do Aço. Os suspeitos são um jovem de 20 anos e um adolescente, de 15.

Policiais que faziam patrulhamento preventivo no distrito escutaram disparos de arma de fogo e foram ao local averiguar. No local encontraram Deivão caído no meio da rua, já sem vida.

Na cena do crime foram recolhidas 15 cápsulas deflagradas, de munição de pistola calibre 380 e uma intacta.

O corpo tinha perfurações na cabeça, nuca, costas, pernas, peito e virilha. Nas proximidades foi recolhida uma sacola contendo pedras de crack.

Deivão morava com E.S.A., que está grávida. No momento do crime ela estava na varanda da casa na companhia de duas pessoas, oriundas de Timóteo.

O crime foi praticado por dois indivíduos, que saíram dos fundos da residência e passaram pela varanda onde estavam as três pessoas alertando: “sai que vai bala”.

Deivão foi atingido ainda na escada, de onde perdeu o equilíbrio e caiu na rua. Mesmo depois de caído, o atirador efetuou mais disparos.

A testemunha relatou que, no momento em que um dos assassinos gritou com ela, o reconheceu como Lucas Felipe Vieira Godoy, 20 anos, o Maluquinho, de 20 anos. O outro não foi reconhecido de imediato, mas policiais militares, que registaram o caso constataram como suspeito, um jovem de 15 anos, morador do distrito.

Os levantamentos indicam que dias antes do crime a vítima houve um desentendimento entre alguns indivíduos acerca de uma negociação para venda de entorpecentes. Um pegou porções de drogas com Lucas Felipe, para revender, mas o fornecedor descobriu que em vez de comercializar o entorpecente, o “produto” estava sendo consumido pelo revendedor, na companhia de Deivão.

Deivão e o suspeito do crime já tinham sido presos, juntos, por causa do envolvimento deles com o tráfico e outros delitos. Essa prisão ocorreu em 11 de outubro de 2017. Lucas Felipe, quando estava preso, culpava Deivão e jurava que, quando saísse, iria mata-lo. Além de tráfico de entorpecentes, Deivão tinha passagens por roubo e estouro de caixas eletrônicos.

Embora depois do crime da noite de segunda-feira não tenha sido visto nenhum veículo deixando a cidade, nenhum dos dois suspeitos foi localizado pela polícia.
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Comentários

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Jair

12 de maio, 2021 | 21:21

“Triste! Jovens ainda, mas envolvidos com o crime de tráfico. A vida é dura para todos. Pode ser difícil o emprego, mas ocupação nunca vai faltar.”

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