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23 de novembro, de 2019 | 14:00

Feira de café em Minas gera negócios de R$ 50 milhões

Mais de 22 mil pessoas estiveram no local entre quarta-feira (20) e sexta-feira (22),quando o evento foi encerrado

Semana Internacional do Café/Nitro
Cafeicultores mineiros e capixabas levaram premiação em feira internacional de café, realizada, em Belo Horizonte Cafeicultores mineiros e capixabas levaram premiação em feira internacional de café, realizada, em Belo Horizonte

O pavilhão do centro de convenções Expominas em Belo Horizonte sediou a sétima edição da Semana Internacional do Café (SIC), a principal feira de negócios na América Latina da cadeia produtiva do café, e uma das cinco mais importantes que ocorrem no mundo.

A estimativa dos organizadores é que a SIC tenha viabilizado negócios que totalizam R$ 50 milhões, e envolvem insumos (máquinas, defensivos agrícolas, ferramentas) e atividades (torrefação, classificação de amostras, empacotamento e barismo), ou seja desde a lavoura até o balcão onde é servida a xícara de café, passando pelas prateleiras dos supermercados.

Mais de 22 mil pessoas estiveram no local entre quarta-feira (20) e sexta-feira (22),quando o evento foi encerrado. Mais de dois mil visitantes eram oriundos de 40 diferentes países.

“É a única feira no Brasil que tem essa característica de falar com todos os setores da cadeia produtiva” explica a curadora da SIC, Mariana Proença. Segundo ela, a feira tem produção coletiva, oferta diversificada de produtos e público de origem global, mobilizados pelo mundo paralelo do café.

Na avaliação de Breno Mesquita, presidente da Comissão Nacional do Café da CNA (Confederação Brasileira de Agricultura e Pecuária), a Semana Internacional do Café assume a cada edição função mais estratégica para a criação de alternativas para a venda do produto.

O melhor café

A sétima edição da SIC escolheu os melhores cafés do ano (Coffee of The Year Brasil 2019) em duas categorias diferentes (espécies de cultivares). O prêmio de primeiro lugar para o grão do tipo arábica (o mais comercializado no Brasil) foi para o café produzido no sítio Recanto dos Tucanos, no município Alto do Caparaó (sudeste mineiro).

No caso do grão canéfora (também conhecido como robusta ou conilon), ganhou o café produzido pelo sítio Grãos de Ouro, do município Muqui, no sul do Espírito do Santo. A escolha do melhor café foi feita por 3 mil pessoas, a partir da triagem e pré-seleção de juízes provadores especializados. No início da seleção, foram inscritas 500 amostras de café de 21 microrregiões produtoras de todo o país.

O prêmio de melhor barista, escolhido por sete juízes, foi para Leonardo Moço Ribeiro, da cafeteria Moço – em Curitiba (PR).

Maior do mundo

O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo e Minas Gerais é ponta de lança do mercado. Especialistas estimam que de cada três xícaras de café servidas em todo planeta, uma tenha origem no cerrado, nas matas ou nas montanhas de Minas. Só no estado, o café gera quatro milhões de empregos diretos e indiretos.

O país também é o maior mercado de café, quando servido quente. Os brasileiros tomam em média sete xícaras de café a cada três dias ou 840 xícaras por ano (365 dias), o dobro dos norte-americanos, o segundo maior mercado consumidor do mundo. (Gilberto Costa* – Repórter da Agência Brasil)
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