22 de novembro, de 2019 | 18:30

Operação da PC desmonta quadrilha de estelionatários

O delegado da Polícia Civil, Bruno Morato, informou que na segunda-feira (18) alguns representantes comerciais estiveram na delegacia dizendo-se vítimas de um golpe

Divulgação PCMG
Um galpão no bairro Bethânia, segundo a PCMG, era usado como ?entreposto? da ação dos estelionatários Um galpão no bairro Bethânia, segundo a PCMG, era usado como ?entreposto? da ação dos estelionatários

A ação de um grupo de pessoas que tinha se organizado para aplicar golpes com a compra de mercadorias de supermercados foi descoberta em uma operação de policiais da Delegacia de Polícia Civil, em Santana do Paraíso. Os golpistas usavam contas de CNPJ quente para fazer aquisições de representantes de fornecedores atacadistas. Depois da entrega, não quitavam as faturas e mudavam as mercadorias de lugar.

O delegado da Polícia Civil, Bruno Morato, informou que na segunda-feira (18) alguns representantes comerciais estiveram na delegacia dizendo-se vítimas de um golpe. Eles informaram para a Polícia Civil que teriam vendido mercadorias para uma pessoa, entregues em um galpão no bairro Industrial. O “cliente” não pagou as compras e quando eles foram ao galpão já não havia mais nada.

“Com isso, percebemos que, por trás dessas reclamações existia uma organização criminosa. Os investigadores então começaram o trabalho de campo e nessa sexta-feira (22) receberam informação de que havia mercadoria suspeita em um galpão no bairro Bethânia, em Ipatinga. Eles se deslocaram para lá e, ao chegarem, encontraram duas pessoas tomando conta do galpão. Essas duas pessoas foram presas. No local foram recuperados mais de R$ 20 mil em produtos diversos, como sapatos, doces, feijão, café, carne, um freezer avaliado em R$ 8 mil, prateleiras de supermercado, entre outros objetos”, detalhou o delegado.

No galpão foram presos dois homens que tomavam conta do local; mulher de um deles também foi presa No galpão foram presos dois homens que tomavam conta do local; mulher de um deles também foi presa
Conforme o policial, são fortes os indícios, segundo os quais as pessoas envolvidas no estelionato - compra de produtos e faturas que não são quitadas -, fazem parte de uma organização criminosa especializada em comprar CNPJ quente e depois, usando esse CNPJ, fazem várias compras no comércio. “Inicialmente eles fazem compras de menor valor, para ganhar confiança, ou fazem compras parceladas. Antes de vencer as parcelas fazem outras compras maiores. As mercadorias eram levadas de um galpão a outro, durante a noite, para frustrar o pagamento ou a recuperação dos bens pelas vítimas. Esses produtos eram depois colocados de forma ilícita no mercado”, acrescentou o delegado.

Bruno Morato acrescentou, em entrevista ao Diário do Aço, que as duas pessoas presas no galpão e a mulher deles também foi presa, tendo em vista que na casa dela existia uma considerável quantidade de material que é também produto de estelionato.


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Comentários

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Antonio

25 de novembro, 2019 | 08:16

“Para haver estelionatários vendedores tem que haver receptadores compradores. Esses não foram encontrados pela polícia e continuarão comprando mercadoria roubada.”

Revoltado C Pilantra

23 de novembro, 2019 | 14:21

“A polícia de Ipatinga precisa fazer o mesmo com os estelionatário das peças . Tem loja de peças de caminhonetes, carro e moto que fazem o mesmo. Dão inúmeros golpes de cnpj e ficam vendendo as peças com preco abaixo do custo afinal p eles saiu tudo de graça .
Fica a dica a polícia e ao delegado.
E a maior quadrilha de estelionatários da região . Com braços em outras cidades. Loja vendendo pneu de automóvel q nunca teve uma máquina de montar pneu. Afinal o objetivo é só apurar o dinheiro dos pneus que foram obtidos por meio desse golpe”

Cidadã do Bem

23 de novembro, 2019 | 08:48

“Parabéns delegado, agora é o delegado de Ipatinga segui seu exemplo, pois há vários estelionátarios solto lá.”

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