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22 de novembro, de 2019 | 16:00

Muito oba oba

Fabrício Pereira

Chegar a uma final de Libertadores é um momento ímpar para qualquer clube, isso ninguém discute. Mas ultrapassa todos os limites da arrogância o que grande parte da imprensa vem fazendo em relação à grande final deste sábado (23), quando Flamengo x River Plate vão se enfrentar em jogo único na cidade de Lima, capital do Peru.

Torcer para um clube do país de origem é mais do que louvável. Mas menosprezar o adversário, considerado muito maior do que o Flamengo, sendo que ambos se igualam quando o assunto é a paixão de seus torcedores, pode ser muito arriscado e dar uma dose extra de ânimo para o frio e calculista time argentino.

Muita euforia e esperança é coisa natural, mas o time brasileiro pode se decepcionar muito, por ter levado um avião fretado com os diretores, outro com os familiares de atletas e um outro com a delegação.

Ouvi de tudo um pouco, e duas opiniões me chamaram atenção: a de que o Flamengo é muito maior que o River e a de que o rubro-negro carioca é um super time. Menos, gente, menos. A maioria dos meus colegas de imprensa dança conforme a música, ou seja, o momento de cada time. No Brasil não há super times, eu afirmo há tempos.

O que existe são bons times, que de repente se encaixam e vivem bons momentos, como já ocorreu este ano com Santos, Cruzeiro, Internacional e Grêmio. De repente, se o Flamengo perder a Libertadores, esses mesmos adoradores vão mudar rápido de opinião e começar a procurar – e encontrar - culpados, contestando alguns dos jogadores e a comissão técnica.

Eis algumas frases prontas, caso o Flamengo perca o título dessa Libertadores para o tetracampeão River Plate: “O Flamengo perdeu porque não disputa com frequência jogos decisivos nesta competição”. “O treinador está chegando agora e não entendeu como disputar uma final em jogo único”. “Alguns jogadores sentiram a sequência de jogos, porque na Argentina a temporada está no início e aqui no Brasil no fim “... e assim por diante.

Uma dose de humildade não faz mal a ninguém, e não custa lembrar que esse time do River Plate é muito bom, e um vencedor.

Quase impossível
Depois do empate com o Avaí, a situação do Cruzeiro piorou demais no Campeonato Brasileiro. Há muita pressão fora de campo, e a diretoria celeste parece não ter controle sobre o grupo, que é muito ruim.
Em cinco jogos, contra Santos, Vasco e Grêmio fora de casa, e CSA e Palmeiras em casa, ou o Cruzeiro vence três jogos ou vence dois e empata três. Caso contrário, pode enrolar a bandeira rumo à Série B.

Missão
Para os torcedores atleticanos, é contar os minutos para ver o relógio bater às 18h deste domingo (24) com três pontos garantidos, e risco zero de rebaixamento, dar férias à maioria desses jogadores descompromissados, escalar a garotada e começar a pensar como fazer uma ampla reformulação do pior time do Atlético nesta década, conforme os números. 2020 deve chegar logo para os atleticanos.

Convite
A rodada desta segunda-feira (25) da XV Copa TV Cultura/Picolés Boachá de Futebol Soçaite será decisiva, e vai definir os confrontos das semifinais.
As partidas serão no Ipaminas Esporte Clube, no Bairro Cidade Nobre, com entrada liberada, a partir das 19h.

Bola na Área
Por falar nisso, o programa Bola na Área de segunda-feira (25) mais uma será direto do Ipaminas, transmitindo ao vivo os jogos da Copa TV Cultura. Aguardamos você. Siga-nos ao vivo: Facebook - Bola na Área e Instagram - Bolanaarea.esportes, TV Caravelas canal 6 da Net e TV Cultura canal 4 e canal 12 na Net.

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