20 de novembro, de 2019 | 11:28
Tombamento histórico e cultural
Completado o processo da Estação Memória e Igreja do Ipaneminha
Dois bens imóveis históricos de Ipatinga, a Estação Memória Zeza Souto, no Centro da cidade, e a Igreja São Vicente de Paulo, na comunidade rural de Ipaneminha, tiveram os processos de tombamento pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA) completados.Assim, ambos já são considerados como patrimônio histórico do município. Porém, só agora todas as informações exigidas pelo IEPHA foram revisadas e aprovadas.
Construída no início da década de 1950, em pau a pique, a Igrejinha do Ipaneminha substituiu uma capela improvisada que havia no local. Com uma arquitetura típica do período colonial, ela é dedicada a São Vicente de Paulo. Além de abrigar imagens de reconhecido valor histórico, marca a sede de uma das mais antigas comunidades rurais de Ipatinga.
Já a antiga Estação Ferroviária, onde hoje funciona a Estação Memória Zeza Souto, foi instalada em 1930 para substituir a Estação de Pedra Mole, que funcionava numa região entre os bairros Cariru e Castelo, onde os rios Piracicaba e Doce se encontram.
Além de favorecer o escoamento do carvão vegetal produzido na região, ela propiciava o transporte de passageiros e da pequena e incipiente produção agrícola local.
Foi desativada em 1951, passou por uma restauração a partir de 1991 e foi oficialmente reinaugurada em 28 de dezembro de 1992. Comemora aniversário todo mês de abril de cada ano e passou a abrigar atividades culturais. Atualmente, guarda documentos importantes sobre a história da cidade.
Para a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer (Semcel), este reconhecimento é de extrema importância, uma vez que os dois ativos passam a fazer parte de uma categoria especial, como dois dos mais antigos patrimônios culturais de Ipatinga.
Nosso patrimônio cultural é formado por tesouros reais que se perpetuam na história e memória, daí a importância de revisar, complementar e atualizar junto ao IEPHA, a fim de somarmos forças e conservarmos ainda mais nossos bens tombados”, salienta a gerência de Cultura da Semcel.
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