13 de novembro, de 2019 | 18:30

Ipatinga planeja coleta seletiva a partir de escolas

O treinamento foi ministrado por Josiana Gonçalves Souza, analista ambiental do Gesois

Divulgação
Foi realizada capacitação com representantes de escolas para a nova proposta de coleta seletiva no municípioFoi realizada capacitação com representantes de escolas para a nova proposta de coleta seletiva no município

A fim de discutir a implantação da coleta seletiva, a Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) de Ipatinga realizou esta semana, por meio do Instituto de Gestão de Políticas Sociais (Gesois), uma capacitação com representantes de escolas para a nova proposta de coleta seletiva no município. A ideia é que, a partir do próximo ano, coletores de materiais recicláveis estejam nos educandários servindo, inclusive, de ponto de partida para a expansão do serviço em toda a cidade. Nos locais predeterminados serão desenvolvidas coletas porta a porta. Conforme a secretaria, a ação deve começar inicialmente pelos bairros Imbaúbas, Cariru e Horto.

O treinamento foi ministrado por Josiana Gonçalves Souza, analista ambiental do Gesois. Durante a capacitação, ela explicou que é necessário adotar ações efetivas e não apenas simplesmente espalhar lixeiras coloridas pelos corredores das escolas. “As instituições já trabalham o tema em alguns momentos, e elas podem ser pontos de mobilização, sendo os alunos multiplicadores dentro de casa e na sua comunidade. Sugerimos que as escolas, juntamente com os alunos, façam a separação do lixo no ambiente escolar. Essa estratégia facilita a adesão da população”, acredita.

Engajamento
Samila Nardy, assessora Pedagógica da Secretaria de Educação de Ipatinga, participou da capacitação. Conforme disse, o departamento já desenvolve projetos para que as escolas municipais estejam preparadas para receberem os coletores e seja difundida de forma eficiente a coleta seletiva na comunidade.

“Enviamos um projeto para todas as escolas e estamos incentivando a participação dos alunos com ações simples, para que eles possam levar as ideias para casa e sejam multiplicadores. A base está na educação. Se as escolas começarem a trabalhar o tema de forma séria, a proposta vai parar na comunidade e a chance de dar certo no município todo é muito grande. As escolas estão engajadas, fazendo trabalhos contínuos em salas de aula. É preciso aliar a teoria à prática, mostrando os impactos negativos que serão gerados caso a gente não adote essas medidas”, disse Samila.
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