
07 de novembro, de 2019 | 17:00
Colocação de DIU é oferecida gratuitamente em Coronel Fabriciano
Segundo o balanço da secretaria, já foram realizados 46 procedimentos até o mês de outubro
Divulgação
A paciente interessada em colocar o DIU de cobre deve ter em mãos o exame preventivo de pelo menos seis meses e teste negativo de gravidez

A Secretaria de Governança da Saúde, disponibiliza, gratuitamente, o Dispositivo Intra Uterino (DIU) de cobre para as mulheres do município. O método contraceptivo foi inserido em meados deste ano e faz parte do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher.
Segundo o balanço da secretaria, já foram realizados 46 procedimentos até o mês de outubro. O titular da pasta, Ricardo Cacau, ressalta que a implantação do serviço é mais uma iniciativa do governo visando o bem-estar e a saúde da mulher. A implantação do DIU vem para fortalecer o planejamento familiar, que é uma estratégia voltada para melhorar as condicionantes da família e da mulher”.
A paciente interessada em colocar o DIU de cobre deve ter em mãos o exame preventivo de pelo menos seis meses, teste negativo de gravidez e estar em perfeito estado de saúde, informa a secretaria. Os pedidos serão encaminhados ao Centro de Especialidades e Programas de Saúde (CEPS), avaliados e agendados.
DIU de cobre
O DIU de cobre é um método contraceptivo em forma de T”, que é colocado dentro do útero da mulher para impedir que ocorra uma gravidez. Revestido com esse metal, o dispositivo tem a função de liberar o cobre no útero e deixar a região hostil ao espermatozoide.
Uma vez que o DIU de cobre não envolve hormônios, geralmente, tem menos efeitos colaterais, como alterações de humor, peso, diminuição da libido. O método pode ser implantado em várias mulheres, como aquelas que já tiveram trombose”, ressalta a ginecologista e obstetra da rede municipal de Saúde, Débora Esteves de Sá.
De acordo com o Ministério da Saúde, o DIU de cobre tem 99,3% de eficácia. Entre suas principais vantagens estão: não ser abortivo, não causar câncer, não alterar o ciclo menstrual, não causar infecção e não deixar a mulher infértil após descontinuar o uso. O Ministério reforça que o método é contraindicado para gestantes e pacientes com tratamento oncológico.
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