04 de novembro, de 2019 | 09:57
Hibridus dança e brinca na Bahia
Grupo cultural ipatinguense participa de festival em Itacaré e Ilhéus
Até domingo (10), as cidades de Itacaré e Ilhéus, na Bahia, sediam o 8º Festival de Dança de Itacaré. E o Grupo Hibridus Dança estará lá, para encenar a peça infantil Coisa é Tudo, um diálogo com o universo das crianças e de toda a família.O espetáculo será apresentado nesta terça-feira (5), às 19h, na Tenda Teatro Popular de Ilhéus, e na quinta-feira (7), no Centro Cultural Porto de Trás, em Itacaré. Será a primeira vez do grupo ipatinguense em Ilhéus, mas a parceria com o festival de Dança de Itacaré, onde o grupo mostrou Solos Hibridus e Da Carne ao Corte e ministrou oficina.
O Festival de Dança de Itacaré está na 8ª edição, levando ao público da região do Litoral Sul baiano a diversidade da dança cênica brasileira, abrindo caminhos, criando conexões e diálogos sobre a continuidade das parcerias, estratégias de existência e possibilidades de conjunções.
O Grupo Hibridus Dança tem patrocínio da Usiminas (Lei Estadual de Incentivo à Cultura) e vai completar 17 anos de resistência. Seu novo trabalho artístico, Coisa é tudo, é dirigido por Tuca Pinheiro e resultou de um compartilhamento do coletivo Hibridus e extensão do projeto Enarticinho”.
Mais que um projeto coreográfico, conversa com o público infantil, partindo das experiências subjetivas dos intérpretes e criadores do Hibridus, estabelece um vínculo com o público de forma horizontal e democrática, onde a escrita coreográfica tem como prioridade a fruição desse público infantil e a respectiva conexão com a família, com o outro, com as coisas e o tempo das coisas.
Para os integrantes do Hibridus, coisa é tudo o que existe ou que pode ter existência, seja real, abstrato ou imaginário, algo que ainda não se sabe o nome específico. E se ainda não tem um nome, pode ser nomeado, pode existir, pois tudo é a maior quantidade possível de coisas.
E se essas coisas ainda não existem, podem ser inventadas, ou dançadas, podem voar e conviver sem conceitos e sem preconceitos. É a construção e visão de mundo onde tudo ainda é possível, ou deveria ser, a soma das brincadeiras experimentadas durante a infância, concluem os artistas.
A montagem coisa é tudo conta com os artistas da dança Luciano Botelho, Rosângela Sulidade e Wenderson Godoi. Patrícia Abreu cuida da assistência coreográfica, e Morrison Deoli da iluminação e sonoplastia.
A cenografia é de Maria Cloenes e do Grupo Hibridus Dança. A estilista Vanuza Bárbara elaborou os figurinos. A produção é de Wenderson Godoi, comunicação de Luciano Botelho e a fotografias de Nilmar Lage.
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