17 de outubro, de 2019 | 19:00

LIRAa aponta risco médio de infestação por Aedes aegypti em Ipatinga

Em relação à última sondagem, realizada em agosto deste ano, o município registrou um aumento de 0,8%

Secom-PMI
Novo Levantamento de Índice Rápido realizado no município registra 2,4%, deixando a cidade em situação de alertaNovo Levantamento de Índice Rápido realizado no município registra 2,4%, deixando a cidade em situação de alerta

Com base em trabalhos de vistoria realizados por agentes de combate a Endemias (ACE’s) da administração de Ipatinga em 4.358 imóveis do município, no período de 7 a 11 de outubro, a Secretaria de Saúde divulgou o resultado de mais um Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa). A infestação larvária apurada na cidade é de 2,4%, ou seja, a cada 100 casas, lotes vagos e prédios públicos vistoriados pelos agentes, em dois foram encontrados focos do mosquito transmissor das doenças como Dengue, Zika e Chikungunya.

Em relação à última sondagem, realizada em agosto deste ano, o município registrou um aumento de 0,8%. Conforme o Ministério da Saúde, o índice é considerado de alerta quando está entre 1% e 3,9%. A situação de surto ocorre quando o número é igual ou superior a 4%, e o índice satisfatório é abaixo de 1%. Os números mais preocupantes foram apurados nos bairros Cidade Nobre, Iguaçu, Esperança e Ideal, conforme resultado divulgado nesta quarta-feira (16).

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Mara Fernanda Andrade, explica que “o aumento deste último LIRAa está relacionado à circulação do Aedes aegypti no município em época atípica. O mosquito tem grande facilidade de se adaptar a locais e climas diversos, e é isso que vem acontecendo. Antes, somente se ouvia falar de doenças relacionadas com arborviroses no verão, entre os períodos de chuva. Agora temos registro de doenças em todos os meses do ano”, frisou.

O Departamento de Vigilância em Saúde registrou, até o início deste mês, 1.352 casos de Dengue, Zika e Chikungunya no município. Em 2018, no mesmo período, esse número foi de 5.913.

Situação por área

Técnicos do Centro de Controle de Zoonoses de Ipatinga, citam que os indicadores estão acima do limite máximo recomendado pelas autoridades de saúde em diversas regiões da cidade. A vistoria revelou os bairros que apresentaram maiores índices de infestação: Cidade Nobre e Iguaçu (4,9%); Esperança e Ideal (4,8%); Caravelas e Jardim Panorama (2,9%); Vila Celeste (2,4%); Bom Jardim, Ferroviários, Horto e área Industrial de Ipatinga (2,3%); Veneza (2,1%); Vagalume e Bethânia (1,9%); Limoeiro, Chácaras Madalena, Córrego Novo e Chácaras Oliveira (1,5%) e Canaã (1,2%).

O Departamento de Vigilância em Saúde informou que está programando para os próximos dias uma reunião com o Comitê de Arboviroses, na Unidade Básica de Saúde do Iguaçu, bairro que registrou um dos maiores índices de infestação. Na oportunidade, serão convocadas as lideranças comunitárias para traçar novas estratégias de combate ao mosquito na região.

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