30 de setembro, de 2019 | 19:30

Executivo da Nippon Steel palestra sobre siderurgia sustentável na ABM Week

Líder da área de Pesquisa & Desenvolvimento no Japão desembarca no Brasil para participar de debate sobre os desafios da indústria siderúrgica e da mineração

Signatário do Protocolo de Kyoto e do Acordo de Paris, o Brasil tem buscado alternativas para redução dos gases poluentes com objetivo de minimizar as consequências do aquecimento global. A rigidez da regulamentação ambiental é um dos principais desafios da indústria siderurgia e da mineração. A temática será debatida durante a plenária da ABM Week - maior evento técnico-científico do setor na América Latina, que ocorre de terça-feira (1) até quinta-feira (3), em São Paulo.

Direto do Japão, o executivo da área de Pesquisa & Desenvolvimento da Nippon Steel Corporation, Koji Saito, apresenta as técnicas para redução na emissão de CO2 na indústria do aço. “Um dos projetos nacionais encomendados pela Organização de Desenvolvimento (NEDO – New Energy and Industrial Technology Development Organization) do Japão tem como objetivo desenvolver novas e poderosas tecnologias de redução de emissões de CO2 para siderúrgicas. O objetivo é mitigar essas emissões no processo siderúrgico em aproximadamente 30%”, explica o pesquisador.

Doutor em Físico-Química, Koji Saito é especialista em desenvolvimento de tecnologia de fabricação de ferro, com mais de 100 trabalhos publicados e 75 patentes registradas. É, atualmente, um dos membros do Conselho de Ciência do Japão (2017-2023).

A palestra será ministrada na quarta-feira (2), durante a plenária do evento que integra a programação. O encontro conta ainda com a presença do presidente-executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes - que apresentará uma radiografia da produção de aço no Brasil e no exterior. Na sequência, o executivo da McKinsey & Company, Wieland Gurlit, falará sobre as perspectivas da cadeia de valor na mineração e siderurgia. Finalizando, Germano Mendes de Paula, professor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) aborda temas sensíveis como: China, baixo crescimento doméstico e Indústria 4.0.