23 de setembro, de 2019 | 07:22
Assalto a banco no Horto foi planejado dentro de penitenciária na Grande BH
Polícia Civil de Coronel Fabriciano apura sequestro de funcionário de banco que resultou no roubo no ano passado
A Polícia Civil de Coronel Fabriciano concluiu a investigação acerca do crime de extorsão mediante sequestro de funcionário de uma agência bancária, crime conhecido como "Golpe do Sapatinho". A ação criminosa culminou com a subtração de valores da agência bancária do Sicoob no bairro Horto, em Ipatinga, crime ocorrido no dia 22 de novembro de 2018.
De acordo com o delegado Washington Moreira, as investigações duraram cerca dez meses e identificou as pessoas responsáveis pelo crime: J.T.A.C., 21 anos; L.T.S.O., 21 anos; W.L.S., 23; P.V.G., 33 anos; A.A.L.N., 33; e J.O.S., 33 anos. Os suspeitos foram presos durante as investigações e se encontram à disposição da justiça.
Conforme o delegado, a ação foi orquestrada e planejada de dentro da Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De dentro da unidade, J.O.S. contou com a ajuda dos demais envolvidos na execução do crime.
De posse das informações a respeito da uma funcionária da agência, os criminosos organizaram o sequestro da vítima F.M.L e seu marido R.M.A. O casal foi atacado em Coronel Fabriciano e mantido em cárcere. O marido da funcionária da agência ainda foi levado para um cativeiro, enquanto integrantes do grupo se dirigiram com a vítima para a agência bancária no bairro Horto, em Ipatinga.
A ação foi planejada pelos indivíduos a partir da coleta das informações pessoais de cada funcionário da agência. E assim, de posse de tais dados, o grupo ameaçou e constrangeu as vítimas durante o cárcere privado. O valor financeiro subtraído da agência não foi revelado por motivo de segurança.
A polícia orienta aos funcionários de agências bancárias que qualquer movimentação estranha de pessoas nas proximidades de suas residências, contate os órgãos de segurança. Neste tipo de crime, os criminosos estudam a rotina de tais funcionários que trabalham nas agências para utilizarem as informações como forma de coação no momento do sequestro.
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