23 de setembro, de 2019 | 08:50

Enterro da menina Ágatha gera comoção e protesto contra Witzel

Centenas de populares acompanharam o cortejo e gritavam “Witzel assassino”, “polícia assassina” e queremos paz”

O enterro da menina Ágatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, na tarde deste domingo (22), no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do Rio, foi marcado por forte comoção e protestos contra o governador Wilson Witzel (PSC).
Protesto no domingo marcou enterro de menina morta com tiro de fuzilProtesto no domingo marcou enterro de menina morta com tiro de fuzil

Centenas de populares acompanharam o cortejo e gritavam “Witzel assassino”, “polícia assassina” e queremos paz”. A criança, que estava em companhia da avó dentro de uma Kombi de transporte alternativo de passageiros, foi alvejada pelas costas durante uma operação da PM no Complexo do Alemão.

Em nota, o governo do Rio de Janeiro se manifestou neste domingo sobre a morte de Ágatha Felix, de 8 anos, atingida por um tiro de fuzil quando voltava para casa no Complexo do Alemão.

“O Governo do Estado lamenta profundamente a morte da menina Ágatha, assim como a de todas as vítimas inocentes, durante ações policiais. O trabalho realizado pelas polícias, que têm como principal objetivo localizar criminosos e apreender armas e drogas, é pautado por informações da área de inteligência e segue protocolos rígidos de execução, sempre com a preocupação de preservar vidas”, diz trecho da nota.

As operações policiais de 2019 resultaram em um número recorte de mortes de inocentes, além de policiais militares. Dois policiais foram assassinados em menos de 24 horas - 45 ao longo do ano. 1.075 pessoas foram mortas pela polícia, sendo que 5 crianças perderam a vida e 16 ficaram feridas.

Ágatha Vitória Sales Félix tinha oito anosÁgatha Vitória Sales Félix tinha oito anos
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Comentários

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Cidadão Indignado

25 de setembro, 2019 | 09:39

“Acho interessante como as pessoas gostam de julgar sem saber, nesta operação dois policiais foram feridos por tiros de bandidos, e tem gente que diz que a Polícia chegou atirando. Só pra lembrar a Polícia usa munição 5,56x45, .380 e .40, que são munições feitas para parar o inimigo, com baixo poder de transfixação, já a bandidagem prefere 9mm, .45, .50(pistola ou rifle anti-material), 7,62x39, 7,62x51, 30mm(terra-ar), munição feita pra guerra, munição essa(7,62x51) com poder de transfixar uma pessoa e outras 10 que estiverem por trás.
Quem mora na favela não têm coragem de denunciar o tráfico, nem pendurar cartaz "Chega de Mortes!" na porta de suas casas, e com essa conivência não têm esperança de um lugar melhor que se sustente em pé, em nenhum dos quatro lados, nem da sociedade, nem dos moradores, nem da bandidagem e nem da polícia.
O que nós podemos fazer para melhorar esta situação? Disque Denúncia 188.”

Ane Caroline

24 de setembro, 2019 | 20:32

“Bolsonaro já tinha defendido o assassinato em massa para 'resolver o problema do país'. "Vão morrer alguns inocentes. Tudo bem. Em toda guerra, morrem inocentes. Eu até fico feliz se eu morrer, mas desde que vão 30 mil junto comigo. Fora isso, vai ficar no 'nhenhenhem'?, afirmou. O bolsomínion que achar que isso é falso veja o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ElBQbueU0tQ”

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