18 de setembro, de 2019 | 16:55
Autoridades debatem esquistossomose na região da Lagoa da Prata
Segundo a prefeita de Santana do Paraíso, Luzia de Melo, desde que detectou os primeiros casos de esquistossomose no bairro, o governo vem tomando providências
Divulgação
Durante reunião, ficou definido que a água da lagoa será analisada, para saber se ela pode ou não ser usada pela população
Durante reunião, ficou definido que a água da lagoa será analisada, para saber se ela pode ou não ser usada pela população
A equipe de saúde do bairro Ipaba, em Santana do Paraíso, juntamente com representantes da Vale, Cenibra, Departamento de Meio Ambiente, Vigilância em Saúde, Atenção Básica e usuários debateram sobre a esquistossomose, endemia que vem preocupando as autoridades municipais na área da Lagoa da Prata. Conforme a administração municipal, após abordagem do tema, o grupo decidiu realizar uma análise da água da lagoa, trabalho que será executado pela Cenibra.
Com o resultado da análise, o grupo informa que serão executadas algumas mudanças e adequações para que a população do bairro possa usufruir da lagoa, um cartão postal da cidade muito utilizado como lazer pelos moradores.
Após o encontro nas proximidades da Lagoa da Prata, Gildásio Ribeiro Mendes, responsável pela equipe de saúde do bairro, fez uma palestra na unidade de saúde. Na oportunidade, o médico falou sobre a importância da colocação de placas na lagoa, indicando que a água estará passando por testes, com a finalidade de saber se está apropriada ou não para banho.
Segundo a prefeita de Santana do Paraíso, Luzia de Melo, desde que detectou os primeiros casos de esquistossomose no bairro, o governo vem tomando providências. Nossa equipe de saúde vem realizando campanhas educativas e conversando com a população para nos ajudar. Precisamos combater principalmente o caramujo, que tem surgido muito no bairro, e é o principal causador da doença”.
Doença
A esquistossomose é uma doença causada pelo Schistosoma mansoni, parasita que tem no homem seu hospedeiro definitivo, mas que necessita de caramujos de água doce como hospedeiros intermediários para desenvolver seu ciclo evolutivo.
Na fase aguda, a doença pode apresentar manifestações como coceiras e dermatites, febre, inapetência, tosse, diarreia, enjoos, vômitos e emagrecimento.
Na fase crônica, geralmente assintomática, episódios de diarreia podem alternar-se com períodos de obstipação (prisão de ventre) e a doença pode evoluir para um quadro mais grave com aumento do fígado (hepatomegalia) e cirrose, aumento do baço (esplenomegalia), hemorragias provocadas por rompimento de veias do esôfago, e ascite ou barriga dágua, isto é, o abdômen fica dilatado e proeminente porque escapa plasma do sangue.
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Elaine Cristina
19 de setembro, 2019 | 12:37Eu sou moradora do bairro vice presidente Do Conselho Municipal de saúde e dr Gildasio levantantos essa questão...Precisamos de ajuda para divulgação dessa epidemia...”