02 de setembro, de 2019 | 13:57

Goleiro entrega

Fernando Rocha

Divulgação
Fernando RochaFernando Rocha
Corinthians e Atlético fizeram um dos melhores jogos até agora desse Brasileirão. No primeiro tempo, o goleiro corintiano, Cássio, fez ao menos duas defesas incríveis, salvando o time paulista de levar gols. O mesmo ocorreu do lado atleticano, onde Cleiton foi destaque com ótimas intervenções.

O jogo teve padrão europeu no quesito faltas, sobretudo no primeiro tempo, quando os dois lados quiseram apenas jogar futebol. Mas aos 42 do 2º tempo, quando o empate sem gols parecia definitivo, a infelicidade bateu à porta do jovem goleiro atleticano, Cleiton, que, talvez por excesso de confiança, cobrou muito mal um tiro de meta e deu a bola de presente ao adversário, que foi letal através do artilheiro ‘Gustagol’, que acabara de entrar na partida e marcou o gol da vitória.

Na coletiva pós-jogo, o técnico Rodrigo Santana fez o seu papel e minimizou a falha do jovem goleiro de 22 anos, convocado para a Seleção Brasileira Sub-23. Mas é claro que, por estar em início de carreira, uma falha desse tamanho pode prejudicar bastante a sua trajetória.

Goleiro salva
No Mineirão, como se previa, um jogo equilibrado acabou com a vitória do Cruzeiro, 1 x 0, sobre o Vasco da Gama do técnico Vanderlei Luxemburgo. E qual a novidade? Nenhuma.

Aos quatro minutos do 2º tempo, um pênalti marcado a favor do time carioca poderia mudar inteiramente a história do confronto, mas quem tem um goleiro como Fábio sabe o que isso significa. E não deu outra: Pikachu bateu forte à meia altura no canto direito e Fábio defendeu o 28º pênalti de sua longeva carreira no Cruzeiro.
Outro que brilhou foi o garoto Maurício, de 18 anos, que já tinha sido lançado pelo ex-treinador Mano Menezes e ontem aproveitou bem a nova chance com Rogério Ceni, marcando o gol da vitória celeste.

Este foi o terceiro jogo e a segunda vitória sob o comando de Rogério Ceni, sete pontos conquistados em nove disputados, uma excelente média, que deixou o Cruzeiro mais distante da zona de rebaixamento, ainda em 16º lugar, mas cinco pontos à frente da Chapecoense, em 17º.
Agora as atenções se voltam para o jogo de amanhã contra o Internacional, no Estádio Beira-Rio, uma tarefa difícil, mas nada impossível.

FIM DE PAPO
• A 17ª rodada do Brasileirão, como se previa, foi uma das melhores de toda a competição. Nem tanto pelos gols marcados, apenas 15 em nove jogos, mas com a excelente média de público, acima de 29 mil torcedores por jogo, com tendência a diminuir em razão de Fluminense x Avaí, que se enfrentaram ontem, ambos desesperados para escapar do rebaixamento, e que devem ter lavado pouca gente ao Maracanã.

• A rodada teve ainda o baile do Flamengo em cima do Palmeiras, 3 x 0, com mais de 65 mil torcedores no Maracanã, o que manteve o rubro-negro na liderança, com 36 pontos ganhos, a mesma pontuação do Santos, que venceu apertado a Chapecoense fora de casa, 1 x 0, sendo superado no saldo de gols pelo rubro-negro. Quem chegou de vez na parte de cima da tabela foi o Corinthians, agora em 3º, com 31 pontos, na frente do São Paulo no saldo de gols. Quem despencou com a goleada sofrida foi o milionário Palmeiras, agora em 5º, com 30 pontos ganhos.

• O próximo adversário do Galo será o Botafogo, no domingo (8), no Rio de Janeiro, um adversário sempre complicado. Depois de longo tempo afastado por motivo de contusão, o goleiro Victor deve voltar ao time, enquanto Cleiton estará servindo à Seleção Brasileira Sub-23.

O Atlético vem de três derrotas consecutivas, e mais uma poderá queimar de vez todo o estoque de créditos do técnico Rodrigo Santana com a torcida. A massa alvinegra anda incomodada devido à sua insistência na manutenção de Ricardo Oliveira como titular no comando do ataque. Outros ‘queridinhos’ na zona de conforto são Cazares e Chará, que, mesmo jogando mal, nunca se sentem ameaçados na condição de titulares.

• Para chegar à final da Copa do Brasil pela terceira vez consecutiva, o Cruzeiro vai precisar de muita inteligência e garra, além de fazer um jogo quase perfeito para ganhar ao menos por um gol, o que levará a decisão aos pênaltis, pois não há o gol qualificado fora de casa. O técnico Rogério Ceni vem surpreendendo em todas as escalações e na parte tática, e desta vez, com certeza, não será diferente. “As incertezas e imprevisibilidades do futebol são mais relevantes que nossa pretensa sabedoria”. Tostão (Fecha o pano!)
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