11 de agosto, de 2019 | 12:01
Contenção de rejeitos na Bacia do Paraopeba
Medidas são tomadas para conter os sedimentos e mitigar os impactos
O Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) e a Agência Nacional de Águas (ANA) fizeram uma visita para acompanhar o andamento das ações que estão sendo implementadas pela mineradora Vale, em Brumadinho, na área atingida pelo rompimento da Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, em janeiro deste ano, para verificar o status das medidas são tomadas para conter os sedimentos e mitigar os impactos na qualidade da água do Ribeirão Ferro Carvão e do Rio Paraopeba, atingidos pelos rejeitos.Durante a vistoria, os técnicos estiveram na área dos diques de pedras, das barreiras hidráulicas para redução da velocidade do fluxo fluvial e na Estação de Tratamento de Águas Fluviais, local onde as águas do Ribeirão Ferro Carvão serão tratadas e devolvidas ao córrego Casa Branca, que, por sua vez, deságua no Rio Paraopeba.
Desde o rompimento da Barragem 1 o IGAM faz o monitoramento da qualidade das águas superficiais e de sedimentos no Rio Paraopeba, para avaliar as alterações na qualidade e o avanço do material, que estava depositado na barragem, ao longo do curso de água e os níveis de poluição.
Parâmetros com valores mais elevados, como turbidez e ferro total, foram observados logo após o desastre nos primeiros 40 quilômetros do Rio Paraopeba, quando foram sentidos os efeitos imediatos da frente de rejeitos e dos materiais que foram sendo incorporados a ela. Grandes oscilações para os parâmetros foram vistas nas semanas subsequentes, em após a ocorrência de chuvas que contribuíram para a remobilização do material depositado no leito do rio, dentre outros impactos.
Destaca-se que não são registrados valores de zinco em desconformidade com as normas legais desde o dia posterior ao rompimento (26/1) e desde o dia 27/2 para os parâmetros cádmio e níquel total. Para os parâmetros de chumbo, desde o dia 26/3, e de mercúrio, desde o dia 2/3, não há valores em desconformidade.
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