07 de agosto, de 2019 | 09:00

População avalia se vale ou não a pena sacar FGTS

Após a divulgação do calendário do pagamento do FGTS, a equipe de reportagem do Diário do Aço foi às ruas de Ipatinga ouvir a opinião das pessoas em relação à possibilidade de sacar parte do valor do fundo


A partir do próximo mês, a Caixa Econômica Federal inicia o pagamento de até R$ 500 por conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Cerca de 33 milhões de trabalhadores receberão o valor direto na conta poupança. Os repasses serão feitos até 31 de março de 2020, conforme a data de nascimento dos beneficiários.

O valor será depositado automaticamente, no dia 13 de setembro, para pessoas nascidas em janeiro, fevereiro, março e abril, que têm conta poupança na Caixa. Aqueles com data de aniversário em maio, junho, julho e agosto recebem a partir do dia 27 de setembro de 2019. Para trabalhadores nascidos em setembro, outubro, novembro e dezembro, o pagamento será feito a partir do dia 9 de outubro de 2019. Para aqueles que não são correntistas da Caixa, poderão receber a partir do dia 18 de outubro desse ano. Os interessados em obter mais informações podem acessar o site da Caixa.

Após a divulgação do calendário do pagamento do FGTS, a equipe de reportagem do Diário do Aço foi às ruas de Ipatinga ouvir a opinião das pessoas em relação à possibilidade de sacar parte do valor do fundo.
Wôlmer Ezequiel
''Acredito que vai depender muito da situação financeira de cada pessoa. Se ela estiver sem dinheiro, vai compensar fazer o saque. Gostaria de ressaltar que esse valor já pertence ao trabalhador. O governo federal não está dando nada para ele, está apenas antecipando para aquecer a economia. Só quem está realmente necessitado vai pegar esse valor. Eu mesmo não pegaria, deixaria na conta''. Rubens de Almeida Franco, 63 anos, coordenador de asilo ''Acredito que vai depender muito da situação financeira de cada pessoa. Se ela estiver sem dinheiro, vai compensar fazer o saque. Gostaria de ressaltar que esse valor já pertence ao trabalhador. O governo federal não está dando nada para ele, está apenas antecipando para aquecer a economia. Só quem está realmente necessitado vai pegar esse valor. Eu mesmo não pegaria, deixaria na conta''. Rubens de Almeida Franco, 63 anos, coordenador de asilo

Wôlmer Ezequiel
''O saque vai depender da condição financeira da pessoa, mas resolver o problema mesmo com R$ 500... Não vai conseguir. Eu mesmo não sacaria esse valor. Eu acho que deveria ser permitido a partir de R$ 1.000. Além disso, é preciso fazer um planejamento, porque sacar o dinheiro apenas por sacar, não vale a pena. A pessoa já deve ter consciência sobre como irá gastar esse dinheiro''. Diana de Paula Meireles, 44 anos, empreendedora''O saque vai depender da condição financeira da pessoa, mas resolver o problema mesmo com R$ 500... Não vai conseguir. Eu mesmo não sacaria esse valor. Eu acho que deveria ser permitido a partir de R$ 1.000. Além disso, é preciso fazer um planejamento, porque sacar o dinheiro apenas por sacar, não vale a pena. A pessoa já deve ter consciência sobre como irá gastar esse dinheiro''. Diana de Paula Meireles, 44 anos, empreendedora

Wôlmer Ezequiel
''Devido ao momento que a população está vivendo, como eu, por exemplo, desempregada, é um dinheiro que vai ajudar bastante, porque estamos todos endividados. Então é um valor que vai contribuir para pagar alguma coisa. Eu irei optar por sacar o valor que tenho direito. Nesta terça-feira (6) mesmo fui buscar mais informações na Caixa sobre o saque do FGTS''. Greyciane Martins, 40 anos, desempregada''Devido ao momento que a população está vivendo, como eu, por exemplo, desempregada, é um dinheiro que vai ajudar bastante, porque estamos todos endividados. Então é um valor que vai contribuir para pagar alguma coisa. Eu irei optar por sacar o valor que tenho direito. Nesta terça-feira (6) mesmo fui buscar mais informações na Caixa sobre o saque do FGTS''. Greyciane Martins, 40 anos, desempregada

Wôlmer Ezequiel
''É muito relativo essa decisão de sacar parte do FGTS ou não. Por exemplo, quem pensa no futuro não irá pegar o dinheiro agora. Eu mesmo não pegaria. Aquele trabalhador que está querendo comprar uma casa vai deixar esse valor guardado na conta. Mas aquela pessoa que está precisando de dinheiro para pagar alguma dívida não vai pensar duas vezes''. Marcos Menezes, 63 anos, aposentado''É muito relativo essa decisão de sacar parte do FGTS ou não. Por exemplo, quem pensa no futuro não irá pegar o dinheiro agora. Eu mesmo não pegaria. Aquele trabalhador que está querendo comprar uma casa vai deixar esse valor guardado na conta. Mas aquela pessoa que está precisando de dinheiro para pagar alguma dívida não vai pensar duas vezes''. Marcos Menezes, 63 anos, aposentado

Wôlmer Ezequiel
''Acho que tudo que é feito no país tem que ser avaliado para que a população possa aproveitar da melhor forma possível. Nas condições de uma pessoa desempregada e que esteja precisando de dinheiro, o valor de R$ 500 será muito válido agora, porque tem gente que nem dorme de tanta preocupação com as dívidas. Então dependendo da situação da pessoa, acho que os R$500 serão úteis''. Irman de Paula, 65 anos, aposentada''Acho que tudo que é feito no país tem que ser avaliado para que a população possa aproveitar da melhor forma possível. Nas condições de uma pessoa desempregada e que esteja precisando de dinheiro, o valor de R$ 500 será muito válido agora, porque tem gente que nem dorme de tanta preocupação com as dívidas. Então dependendo da situação da pessoa, acho que os R$500 serão úteis''. Irman de Paula, 65 anos, aposentada

Wôlmer Ezequiel
''No meu ponto de vista, não vale a pena sacar esse valor permitido. É muito pouco dinheiro, não resolve a situação de ninguém. Como estou sem dívidas, eu não sacaria, deixaria guardado na conta. Acredito que a partir de R$ 1.500 seria ideal sacar, porque a pessoa poderia regularizar algo na sua vida. Se eu fosse sacar os R$ 500 faria um churrasco. Caso fosse R$ 1.500, pensaria melhor em qual seria o destino desse dinheiro''. Roberto Silva, 42 anos, taxista''No meu ponto de vista, não vale a pena sacar esse valor permitido. É muito pouco dinheiro, não resolve a situação de ninguém. Como estou sem dívidas, eu não sacaria, deixaria guardado na conta. Acredito que a partir de R$ 1.500 seria ideal sacar, porque a pessoa poderia regularizar algo na sua vida. Se eu fosse sacar os R$ 500 faria um churrasco. Caso fosse R$ 1.500, pensaria melhor em qual seria o destino desse dinheiro''. Roberto Silva, 42 anos, taxista


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