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04 de agosto, de 2019 | 09:48

Datas Históricas

A tragédia que o mundo jamais esquecerá

No dia 8 de maio de 1945, o Almirante Dönitz, nomeado sucessor de Adolf Hitler, anunciou pelo rádio a rendição da Alemanha. Hitler se matara oito dias antes e nada mais havia a fazer. Terminava um dos maiores conflitos armados da história mundial. Ou melhor, quase.

A 2ª Guerra Mundial tinha fim no continente europeu. Mas no Pacífico, o Japão ainda resistia às investidas norte-americanas. Os líderes aliados reunidos na Conferência de Potsdam exigiram a rendição incondicional do império japonês.

Divulgação
Hiroshima e Nagasaki desapareceram sob um cogumelo mortal de fumaça que deixou um rastro de morte e devastaçãoHiroshima e Nagasaki desapareceram sob um cogumelo mortal de fumaça que deixou um rastro de morte e devastação
Em 6 de agosto de 1945, os tripulantes do avião Enola Gay (nome da mãe do piloto) puderam dizer apenas "Meu Deus, o que fizemos", ao verem a cidade de Hiroshima, no Japão, sumir sob uma nuvem em forma de cogumelo, efeito da primeira bomba atômica norte-americana. No dia 9, outra bomba igual foi lançada sobre a cidade de Nagasaki.

Morreram cerca de 100 mil pessoas em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki. As vítimas eram civis, cidadãos comuns, já que nenhuma das duas cidades era considerada um alvo militar muito importante.

O cenário histórico dessa tragédia que permanece até hoje na memória de milhares de japoneses era a guerra no Pacífico, entre Japão e Estados Unidos.

As bombas de Hiroshima e Nagasaki marcaram o início da "guerra fria", uma disputa político-ideológica e militar que dividiu o mundo entre o socialismo soviético e o capitalismo norte-americano por mais de 40 anos, até a desintegração da URSS, a reunificação da Alemanha e, mais simbolicamente, a queda do muro de Berlim, em novembro de 1989.

Na contabilização geral dos efeitos das duas bombas, o Japão teve mais de um milhão e oitocentas mil vítimas, além de 40% das cidades arrasadas e a economia totalmente destruída; foi desmilitarizado e ocupado pelos Estados Unidos até 1951.

Depois disso as Nações Unidas (exceto a União Soviética e a China) concluíram com os nipônicos o Tratado de São Francisco, devolvendo sua soberania e marcando a sua reconstrução de forma integrada ao capitalismo internacional.
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