01 de agosto, de 2019 | 15:27

Audiência de instrução de julgamento do Caso Ivan Ignácio será nesta sexta-feira

Padrasto responde pela morte do filho de Jovita Maria das Graças Vieira, a Jovita do Cartório, ocorrida em maio de 2018

Será realizada nesta sexta-feira (2) a audiência criminal de instrução de julgamento sobre o assassinato de Ivan Ignácio Vieira da Silva, 38 anos, morto pelo padrasto Orosimo de Moura Leal, o Brás, em Coronel Fabriciano. No total, sete testemunhas (entre defesa e acusação) estão listadas para prestarem depoimento perante a Justiça.

Ivan é filho de Jovita Maria das Graças Vieira, a “Jovita do Cartório”, muito conhecida na área central de Coronel Fabriciano pelo trabalho dela no cartório de registro da Comarca. Ivan trabalhava como oficial substituto em um Cartório no Estado do Pará. Ele era o quinto dos sete filhos de Jovita, e deixou mulher e cinco filhos, dos quais, quatro são menores de idade.

Os familiares da vítima requerem que a justiça seja feita e constituíram como assistente de acusação os advogados criminalistas Vinícius Xingó Tenório de Oliveira e Fernando Costa Oliveira Magalhães.

O homicídio

O crime foi praticado no dia 31 de maio do ano passado, por volta das 18h, na rua Marechal Floriano, em frente ao cartório da família, no Centro de Fabriciano, conforme noticiado à época pelo Diário do Aço.

Ivan estacionou o carro e, ao descer, foi surpreendido pelo padrasto. Orosimo de Moura Leal estava armado com uma espingarda e uma faca e o aguardava. Consta no processo que ele disparou contra a vítima enquanto se aproxima sem qualquer chance de defesa. O ocorrido foi registrado pela câmera de segurança da rua.

Gravemente ferido na noite de 31 de maio, Ivan Ignácio Vieira da Silva, não resistiu ao ferimento de um tiro no peito e morreu na manhã de sexta-feira (1).

Embora a Juíza de Coronel Fabriciano tenha decretado a prisão preventiva de Orosimo, que ficou recolhido ao Presídio em Coronel Fabriciano por alguns dias, o acusado obteve em segunda instância a liberdade provisória, por meio do habeas corpus, e, desde então, responde ao processo em liberdade.

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