23 de julho, de 2019 | 10:21

Festa de Nossa Senhora do Rosário

Tradição é mantida em Cava Grande/Marliéria, incluindo os reis e a guarda

O Distrito de Cava Grande, no município de Marliéria (MG), sediou no fim de semana passado a já tradicional Festa de Nossa Senhora do Rosário, que é realizada na localidade há mais de 20 anos.

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O rei e rainha da Festa do Rosário, Jaqueline e Kaster AbreuO rei e rainha da Festa do Rosário, Jaqueline e Kaster Abreu
A Festa de Nossa Senhora do Rosário de Cava Grande teve como Reis Festeiros o casal Kaster Abreu e Jaqueline Abreu. Estiveram presentes prestigiando o evento guardas oriundos de vários municípios, entre eles Dionísio, São José do Goiabal e Cocais das Estrelas (Coronel Fabriciano).

As guardas visitantes foram recebidas bem cedinho com um farto café da manhã, seguindo momentos de confraternização e muito bate-papo. A partir das 10h30, as guardas percorreram as ruas do distrito e foram buscar os Reis Festeiros em sua residência.

Todos se dirigiram então para a Escola Estadual Horto Belém, onde foi servido um delicioso almoço. À tarde, as guardas e os reis saíram em cortejo e foram até a avenida Minas Gerais, onde foi celebrada uma missa e realizada a dança das fitas pela guarda do Cocais.

Também foi realizada a transmissão de coroas, com a coroação do novo casal de Reis Festeiros, Ademir Nonato e Marilene, A festa foi completada com a realização de leilões e bingo, além de um show musical com Thalita e Thiago, que encantou o público e colocou todo mundo para dançar.

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História da guarda
A festa do Rosário representa o movimento máximo da concretização do amor à Nossa Senhora. A caracterização das guardas geralmente é feita através da fundamentação mítica, função, vestuário, símbolos condutores, dança, movimentos, instrumentos e linguagem dos cantos.

Conta a história que as guardas se formaram ainda na África, quando uma imagem de Nossa Senhora do Rosário apareceu no mar. Um grupo de Congos foi para a areia e, tocando seus instrumentos, só conseguiu fazer com que a imagem se movesse uma vez: num movimento rápido, Nossa Senhora teria ido à frente e parado.

Então vieram os negros moçambiqueiros, batendo tambores recobertos com folhas de inhame, cantando para a Santa e pedindo-lhe que viesse protegê-los. A imagem veio se encaminhando, no movimento do vaivém das ondas, lentamente, até chegar à praia.

Desde então, mantém-se a tradição das Guardas de Congo e Guardas de Moçambique, que se preserva em várias regiões brasileiras em várias atividades culturais.


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