20 de julho, de 2019 | 14:30
Investigações apontam dois suspeitos de homicídio em Belo Oriente
Dois homens estão presos pela morte violenta de homem durante um churrasco, no distrito de Perpétuo Socorro
A Polícia Civil autuou em flagrante duas pessoas suspeitas do assassinato de Nivaldo Paulo de Souza Borges, o Mandi, de 36 anos, crime descoberto na noite de quinta-feira na rua Vale Verde, no Morro do Cemitério, no distrito de Perpétuo Socorro (Cachoeira Escura), em Belo Oriente. Além de Tiago de Souza Bento, de 26 anos, o cunhado da vítima Adriano Peres de Oliveira, de 36 anos, também vai responder pelo crime.
Com a descoberta do homicídio, ocorrido depois que a vítima realizou um churrasco em uma construção, os policiais militares receberam informações segundo as quais Tiago foi visto com a roupa suja de sangue. O suspeito foi encontrado e negou ter qualquer participação no crime, mas ele não contava que o pai dele, não apoiando o que o filho fez, revelasse toda a situação.
O pai do até então suspeito disse que o filho esteve em casa na noite de quinta-feira procurando uma faca, alegando que iria cortar salame, mas não deixou que Tiago pegasse a faca. Ele ficou nervoso xingou e saiu da residência. Os familiares revelaram que o jovem sempre procura se armar com faca quando se envolve em confusões, por isso as facas ficam escondidas.
Na madrugada de sexta-feira, segundo relatos do pai do suspeito, feitos à Polícia Militar, o filho lhe acordou e contou que havia desferido cinco golpes de faca em Mandi (Nivaldo). Os policiais ao saberem da história encontraram a botina do jovem com manchas de sangue e recolheram o lençol e a colcha da cama de Tiago.
Os policiais localizaram Adriano, que negou ter qualquer participação no crime, mas Tiago alegou que ele e Nivaldo discutiram muito na construção durante um churrasco. Os dois suspeitos alegam que saíram do local, contudo as contradições nas histórias dos dois levaram à desconfiança na participação da dupla no crime.
Adriano alegou que não houve discussão com a vítima, mas a esposa dele (irmã de Nivaldo) afirmou que houve sim um atrito por motivos banais. Relatou que, inclusive, ao ser descoberto o homicídio, estranhamente o marido dela não quis ir ver a cena do crime onde estava morto o cunhado.
Os policiais apreenderam uma bermuda de Adriano, com vestígios de gotas de sangue. Os dois suspeitos, com os objetos que apresentavam manchas de sangue de Nivaldo, foram encaminhados para o plantão da 1ª Delegacia Regional de Ipatinga, onde os dois suspeitos foram autuados em flagrante.
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