19 de julho, de 2019 | 10:47

Ipatinga ganha Mapeamento Cultural

Piloto do Mapa da Diversidade foi construído em oficinas no Centro Cultural Usiminas

Um levantamento de manifestações e grupos locais voltados para lazer e saúde, gastronomia, bens culturais, artesanato e muito mais, está no projeto piloto do Mapa da Diversidade Cultural de Ipatinga, lançado no dia 11 de julho, no Centro Cultural Usiminas.

O trabalho apresenta, dentro do mapa da cidade e seu entorno, 150 pontos relacionados a esses segmentos voltados para a economia criativa. A iniciativa é resultado da oficina “Mapeamento da Diversidade Cultural”, com a participação de doze pessoas do Vale do Aço.

Divulgação/ACS CCU
Vários agentes culturais participaram da oficinaVários agentes culturais participaram da oficina
A oficina foi uma das ações do projeto de formação cultural, realizado pelo Observatório da Diversidade, em parceria com o Instituto Usiminas e patrocínio da Usiminas, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. O mapa e as informações de cada local mapeado estão disponíveis para o público no site mapadadiversidade.com.br/ipatinga.

A mesma atividade foi realizada em Itaúna, contando com a participação de dez pessoas que, no processo de pesquisa, levantaram 75 pontos ou pessoas ligadas a economia criativa. O projeto piloto de Itaúna está disponível no endereço: mapadadiversidade.com.br/itauna.

Para Penélope Portugal, diretora do Instituto Usiminas, a realização deste trabalho é muito importante para as comunidades do Vale do Aço e Itaúna.

“Os pilotos do mapa da diversidade construídos coletivamente formam um rico banco de dados que valoriza a economia criativa de cada local e, ao mesmo tempo, presta um serviço à comunidade ao reunir essas informações em uma só plataforma”, salienta Penélope.

Pesquisa
Durante as oficinas, os participantes foram treinados para se apropriarem de instrumentos para coleta de informações para compor o mapeamento. A pesquisa foi feita por meio de questionário que coletou informações de artistas, grupos culturais, equipamentos culturais, profissionais da área de gastronomia, lazer e saúde, entre outros.

O coordenador do Observatório da Diversidade, José Márcio Barros, diz que a proposta foi passar aos participantes um conceito ampliado de cultura.

“Eles buscaram segmentos que vão além das artes e dialogam com o que chamamos hoje de economia criativa, utilizando a técnica ‘bola de neve’, em que cada pessoa entrevistada ajudava a identificar outros possíveis mapeados. Isso gerou um conjunto de informações significativas que orientou o trabalho de campo de cada um”, explicou José Márcio.
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