16 de julho, de 2019 | 13:54

Timóteo busca financiamento para concluir obras de UBS’s

A matéria prevê a contratação de crédito até o montante de R$ 3 milhões para serem investidos nas obras

Divulgação
Projeto de Lei do Executivo encaminhado à Câmara prevê a contratação de crédito de até R$ 3 milhões para finalizar obras como a UBS do bairro Ana RitaProjeto de Lei do Executivo encaminhado à Câmara prevê a contratação de crédito de até R$ 3 milhões para finalizar obras como a UBS do bairro Ana Rita

Com o objetivo de concluir duas unidades de saúde em Timóteo, cujas obras foram iniciadas em 2012 e estão paralisadas desde 2015, o Executivo de Timóteo encaminhou no início desta semana, à Câmara de Vereadores, o Projeto de Lei que autoriza o Município a contratar operações de crédito com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

A matéria prevê a contratação de crédito até o montante de R$ 3 milhões para serem investidos nas obras das Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos bairros Ana Rita, cujo cronograma está em 50%; Limoeiro, com 15% dos serviços executados; além da reforma do imóvel do Centro Municipal de Educação Integrada – Educação de Jovens e Adultos (Cmei-EJA). Além das aulas da EJA, este imóvel, localizado no bairro Centro Norte, vai passar a abrigar também parte da estrutura da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, informou a administração municipal.

Na justificativa apresentada ao Legislativo, o Executivo lembra que entre o início e suspensão das obras (entre 2012 e 2015) quatro prefeitos passaram pelo Município “sem que ações concretas fossem adotadas para a retomada dos empreendimentos mencionados”. Some-se a isso o fato de que o Estado de Minas Gerais e o governo federal atravessam uma crise econômica e financeira deixando o Município sem previsão de repasse de recursos para dar sequência às estas obras.

“O fato de as obras estarem paradas esse tempo todo acaba causando ainda mais prejuízos à municipalidade”, explicou o prefeito Douglas Willkys. O pagamento de aluguel dos dois imóveis também acaba onerando os cofres públicos.

“Obra parada é prejuízo certo para o Município, por isso entendo que esses recursos que estamos pleiteando vão resolver um problema que se arrasta há vários anos”, pontuou o prefeito. O empréstimo tem uma carência de 18 meses para começar a ser pago, período inferior à previsão para o início dos repasses dos recursos retidos pelo Estado e que começarão a ser transferidos a partir de 2020. Só com Timóteo, a dívida do Estado já ultrapassa a casa dos R$ 35 milhões, recursos que seriam mais que suficientes para cobrir o empréstimo com o BDMG, detalhou o governo municipal.

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