12 de julho, de 2019 | 07:30

Sessão solene celebra 50 anos da Renovação Carismática Católica

O movimento, que há alguns anos sofria preconceito por parte da igreja tradicional católica, tem se mantido firme pelo mundo afora

Wôlmer Ezequiel
Vereador Avelino Cruz explica a importância da renovação carismática Vereador Avelino Cruz explica a importância da renovação carismática

A Câmara de Ipatinga recebe uma celebração nesta sexta-feira (12). Os 50 anos da Renovação Carismática Católica (RCC) serão lembrados durante sessão solene, às 17h, por iniciativa do vereador Avelino Cruz (Avante), que é católico praticante. O movimento, que há alguns anos sofria preconceito por parte da igreja tradicional católica, tem se mantido firme pelo mundo afora.

O vereador explica que as sessões solenes, que costumam ser realizadas para posses de prefeitos e vereadores, não são exclusividade, mas também não são comuns em eventos como esse. Ele acrescenta que a intenção é celebrar e levar para a Câmara a espiritualidade, num ambiente que é do povo, por excelência. “Acredito que a RCC significa novos ventos. Quando começou o movimento, era isso que o papa João XXIII dizia, quando abriu o concílio - que consiste numa reunião formal de representantes da igreja, junto com o Papa (mas nem sempre), para tomar decisões dogmáticas e pastorais, que possam ajudar no crescimento da igreja - estava abrindo as janelas para um novo vigo, para que se viva a espiritualidade de forma mais leve”, disse.

Criticada por parte da Igreja Católica, a RCC é tida por alguns como barulhenta e, segundo Avelino Cruz, o ‘barulho’ ainda existe, mas é uma expansividade própria do movimento. “É até ação a do Espírito Santo que nos dá liberdade. É uma pessoa da Santíssima Trindade que ficou um pouco preterida com o passar dos anos, por zelo de uma parte da igreja, com medo do protestantismo. Há muito tempo, alguns padres preferiram fechar aquilo que estava provocando divergências e liberdade espiritual. A renovação vem quebrar esse medo e foi quem me fez criar raízes na doutrina católica. Antes eu ia à missa aos domingos e só, desde então, passei a estudar a vida dos santos, fui perceber a espiritualidade e aderi muito. Essa liberdade que o Espírito Santo nos dá, é o que celebramos e o que a igreja precisa”, avalia.
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Comentários

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Rodrigo Graziani

12 de julho, 2019 | 14:24

“Vida longa pra RCC Brasil.
Sou Vicentino e tenho muito respeito e admiração pelo trabalho da RCC, seus Membros tiveram humildade e coragem para seguir o exemplo dos nossos Irmãos Evangélicos em anunciar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo além das formas tradicionais.
#JESUSNOCOMANDO”

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