11 de julho, de 2019 | 10:45

Grupos de congado no 'Memórias e Cores'

Evento reuniu marujeiros e congadeiros de Coronel Fabriciano, Guanhães e Peçanha

Uma grande festa de Congadeiros e Marujeiros foi promovida no dia 6 de julho, no Clube Campestre Cachoeira das Pombas, em Guanhães, durante o encerramento do projeto ‘Memórias e Cores’.

Aberto às 8h, o evento durou até o pôr do sol e reuniu cerca de 150 congadeiros das cidades de Coronel Fabriciano, Guanhães e Peçanha, além de outras pessoas dessas localidades, incluindo representantes dos governos municipais.

Dani Dornelas
Congadeiros e marujeiros se reuniram e mostraram sua arte em GuanhãesCongadeiros e marujeiros se reuniram e mostraram sua arte em Guanhães
A prefeita Dóris Campos destacou a importância do ‘Memórias e Cores’, que, para ela, “levou beleza e alegria para Guanhães, fortalecendo uma tradição que não pode acabar. Esse projeto, de cunho social, cultural e artístico, é o olhar carinhoso da Cenibra sobre nossa cidade”, disse.

Júlio Madeira representou a Coordenadora de Comunicação do Instituto Cenibra, Leida Horst, e o assessor do diretor-vice-presidente da empresa, Toshiki Kurahashi. A Cenibra apoia o ‘Memórias e Cores’ (Lei de Incentivo à Cultura), promovendo o engajamento e motivando o resgate e preservação do patrimônio imaterial das três cidades beneficiadas com o projeto.

Júlio enfatizou que a empresa de celulose desenvolve muitas outras ações culturais, sociais e ambientais, totalizando 48 projetos distribuídos em 54 municípios em sua esfera de atuação.

A Secretária de Educação e Cultura de Peçanha, Maria de Lourdes, sublinhou que o projeto assegura a permanência da tradição do congado, bem como a sua transmissão para as próximas gerações, e elogiou a atuação da Cenibra na região, “impulsionando ações fundamentais para o desenvolvimento social e econômico das comunidades”.

O Secretário de Governança de Coronel Fabriciano, Homero Quinete, disse: “Um projeto dessa envergadura perpetua tradições importantes do nosso folclore, tem um valor imenso para a sociedade”.

Deolinda Alice dos Santos, pesquisadora, historiadora, professora e folclorista ouro-pretana, desejou que os grupos tenham força para que se manterem no propósito de perpetuar a tradição do congado. Ela parabenizou aos que contribuíram para a realização do ‘Memórias e Cores’, pois a cultura é um ótimo caminho para todos, em especial para os jovens.

Dani Dornelas
Um dos objetivos é levar o congado e a marujada às próximas geraçõesUm dos objetivos é levar o congado e a marujada às próximas gerações
Após o cerimonial, que contou com tradução em libras, os grupos de congados de Coronel Fabriciano, Guanhães e Peçanha se apresentaram para o público que compareceu à área do campo do clube.

Fechando o evento, foram distribuídas cartilhas sobre o ‘Memórias e Cores’ com uma breve história do congado e dos grupos participantes. Os livros também foram produzidos em braile. Parte dos exemplares foi destinada à Secretaria de Educação de cada município contemplado.

O ‘Memórias e Cores’ nasceu com o objetivo de resgatar e fortalecer grupos de congadeiros e marujeiros de Minas. O projeto foi realizado em várias etapas, incluindo oficinas para os congadeiros com Deolinda Alice.

Ela desenvolveu com os grupos o tema Preservação e Resgate do Patrimônio Imaterial, numa abordando a história do Congado e outras tradições da religiosidade do povo brasileiro, e orientou os grupos no processo de produção de um estandarte com a estampa do santo padroeiro de cada grupo.

Os congadeiros também participaram de uma Oficina de Arte e Criação de Indumentárias, ministrada pela artista visual Rosane Dias, que coordenou estudos sobre figurinos típicos do congado e atividades práticas para a confecção de capacetes.

Sob a coordenação de Éderson Caldas, o projeto Memórias e Cores é uma realização de MC Produção e Ministério da Cidadania, patrocinado pela Cenibra via Lei Federal de Incentivo à Cultura.
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