08 de julho, de 2019 | 12:26
Arte contemporânea e meio ambiente
Iniciativa de educação ambiental envolve 60 estudantes das escolas públicas
Um grupo de 60 alunos do 6º ao 9º ano das Escolas Estaduais Professora Hilda de Araújo Osório Zauza, de Timóteo, e Salvelino Fernandes Madeira, de Santana do Paraíso, participaram recentemente de atividades mesclando arte contemporânea e educação ambiental.
A Plataforma Arte Chuá nas Escolas integra o Programa Chuá Socioambiental da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e adota uma metodologia pedagógica de ensino que contribui para que o aluno estabeleça relações entre a proteção de mananciais e a água que utiliza em casa.
Com o auxílio de representantes da Copasa, visando despertar o senso crítico e a interdisciplinaridade na sala de aula, construindo uma narrativa de pertencimento e protagonismo dos estudantes, os professores apresentaram aos alunos aspectos relativos à bacia hidrográfica da região e promoveram atividades de apreciação e interpretação de obras de arte contemporâneas que retratam as águas no Brasil e no mundo.
Os estudantes foram estimulados a desenvolver o desenho livre, colagem, mapeamento de cores e mural de arte, trabalhando também com vídeos, fotografias e músicas. Eles receberam ainda material para a produção de arte, como lápis de cor, tinta e tecidos, usados com imaginação, para a produção de uma pintura nos muros das escolas.
O alinhamento da questão do passado, presente e futuro das águas traz ao aluno participante a conscientização sobre a importância da proteção dos nossos mananciais. Nosso maior objetivo é contribuir para a formação ambiental de estudantes, por meio de experiências didáticas no âmbito escolar sobre o tema água”, explica a analista Socioambiental da Copasa, Tereza Bernardes.
Nilde Melo, diretora da Escola Estadual Salvelino Fernandes Madeira, diz que o projeto ajuda os alunos a se familiarizarem com o conceito de proteção ambiental. Com a Plataforma Arte Chuá nas Escolas, os estudantes sentem a necessidade de preservação do meio ambiente, além de transmitirem a outras pessoas o que eles aprenderam com as palestras”, pontua.
Ana Laura Silvestre, aluna da E. E. Salvelino Fernandes Madeira, ajudou na idealização e pintura das imagens e comemorou o aprendizado. Aprendi muito sobre as técnicas de pintura e desenho. Se tiver outra oportunidade de participar, eu quero que me escolham”, afirma.
Para a escola participar da Plataforma Arte Chuá nas Escolas, o município deve estar inserido no Programa Pró-Mananciais da Copasa e desenvolver todas as etapas do Chuá Socioambiental campanhas da cadeira e do óleo, Feiras Verde e do Desapego e Diálogos Interativos , conquistando, assim, o Selo Chuá: Escola Amiga do Meio Ambiente.
A direção da instituição de ensino precisa aprovar e participar da implantação da Plataforma, com a liberação de alunos, professores, horários das aulas e, junto aos artistas plásticos, definir um espaço no muro da escola destinado a receber o mural de arte (no mínimo 20 metros lineares). A atividade ocorre em cinco dias consecutivos, em três horários de aula/dia, total de 15 aulas na semana.
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