06 de julho, de 2019 | 10:54
Área da Biquinha arde em chamas, em Coronel Fabriciano
A concentração maior de chamas foi na tarde e noite de sexta-feira, quando equipes fizeram o primeiro combate à linha de fogo
Uma equipe formada por homens do Corpo de Bombeiros Militares, brigadistas da Aperam, voluntários e Defesa Civil Municipal, retomou na manhã deste sábado o combate ao incêndio que na sexta-feira atingiu a vegetação na área de preservação ambiental da Biquinha, em Coronel Fabriciano.
O fogo consumiu tudo o que havia em uma encosta e a fumaça gerada ajudou a agravar a qualidade do ar na Região Metropolitana do Vale do Aço, na sexta-feira à noite, alvo de muita reclamação dos moradores.
A concentração maior de chamas foi na tarde e noite de sexta-feira, quando equipes fizeram o primeiro combate à linha de fogo. Na manhã de sábado, o trabalho concentrou-se em combater outros pequenos focos, que ameaçavam se alastrar na medida em que o sol saiu e reaqueceu a vegetação.
Dias antes, a Defesa Civil de Coronel Fabriciano já tinha feito um alerta sobre o período de estiagem e o risco de incêndios florestais.
CBMMG
O relatório do Corpo de Bombeiros indica que na área da Biquinha foram atingidos aproximadamente 15 hectares de mata, em local de difícil acesso, com terreno acidentado e mata fechada. Foi necessária a abertura de trilhas na mata para ter acesso ao local, onde foi constatado que se tratava de incêndio de copa”, informa o relatório.
Foram empregados no local, durante a sexta-feira, nove bombeiros militares, dentre eles, três da sede do 11º BBM, cinco do Pelotão de Coronel Fabriciano e um do pelotão de Timóteo.
O trabalho contou com apoio de seis brigadistas da Aperam, seis brigadistas do município de Coronel Fabriciano e seis brigadistas da Defesa Civil municipal, além de oito voluntários.
Estes recursos humanos externos trouxeram motosserras, roçadeiras e material de sapa. Foi disponibilizado também um caminhão-pipa da empresa Combate Fire Brasil, prestadora de serviços da Aperam. A princípio, foram feitas tentativas de combate direto contra os focos principais. No fim da tarde, o foco mudou para o combate indireto, com a construção de aceiros. O avanço das chamas foi contido em diversos setores. Alguns focos isolados foram debelados com o combate direto”, conclui a nota.
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José Antônio da Silveira Drumond
06 de julho, 2019 | 20:14Lamentável ! Infelizmente nós humanos, em sua grande maioria, perdemos a noção do certo e adotamos o desprezo pelo que virá no futuro, principalmente para os nossos descendentes. Este incêndio é apenas mais um, dentre tantos que já aconteceram, e que certamente virão. E, certamente, não aconteceu por obra de um ?corisco? ou de outro ?ato? da natureza, até mesmo porque o tempo estava ?tranquilo?. Com certeza o ?preparo? de um churrasquinho, ou a esquentadinha na ?loroba?, em uma visita à ?Mata da Biquinha?, fez o triste serviço. Uma pena porque a recomposição da mata ?assassinada? levará anos para o seu renascimento, que poderemos, em nossa existência física, não alcançarmos. Triste!”