26 de junho, de 2019 | 20:30

Villa Nova reverte decisão da justiça e permanece na elite do Estadual

No primeiro julgamento, em abril, o TJD-MG havia condenado o Democrata com a perda de 16 pontos, o que resultou no rebaixamento, além de multa de R$ 8 mil

Divulgação Villa Nova
Clube foi absolvido pelo ?caso Pinguim? e permanece no Módulo B; decisão rebaixa o GuaraniClube foi absolvido pelo ?caso Pinguim? e permanece no Módulo B; decisão rebaixa o Guarani

O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu, na terça-feira (25), que o Villa Nova vai permanecer na divisão de elite do Campeonato Mineiro em 2020. Com isso, o Guarani está rebaixado. Por ser a última instância nacional, não cabe mais recurso para o caso.

Por cinco votos a dois, o Pleno do STJD absolveu o Leão do Bonfim no caso que envolveu a denúncia do Guarani pela suposta escalação irregular do atacante Pinguim em quatro jogos do Mineiro deste ano. Os auditores seguiram a decisão tomada pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJD-MG), no dia 30 de abril.

Em entrevista à Rádio Itatiaia, o presidente do Villa Nova, Márcio Botelho, comemorou a decisão. “Resultado mantido dentro de campo. O STJD confirma o Villa na Primeira Divisão. Estou aqui, tá acabando agora o julgamento. O Villa ganhou por 5 a 2. No tapetão ficou difícil ganhar do Villa. Se o Guarani quiser ganhar, que ganhe dentro do campo, no tapetão não vai ganhar. Eu acho que o futebol se resolve dentro de campo e não através de artifícios ardilosos para alterar o resultado de campo”, afirmou.

No primeiro julgamento, em abril, o TJD-MG havia condenado o Democrata com a perda de 16 pontos, o que resultou no rebaixamento, além de multa de R$ 8 mil.

Com a decisão desta semana, o STJD reconheceu a prescrição da denúncia impetrada pelo Guarani, assim, o Villa fechou a fase de classificação na 10ª colocação, com 11 pontos, livre do rebaixamento. Com apenas dez pontos e na penúltima posição, o Guarani foi rebaixado.

Denúncia
O Guarani entrou com a denúncia no TJD-MG no início de abril. Mas, de acordo com a defesa do Villa, comandada por Carlos Portinho (que trabalha no escritório de Mário Bittencourt, ex-advogado do Fluminense), o prazo se encerrou em 27 de março, 60 dias após o jogo em que Pinguim deveria ter cumprido a última partida de suspensão, que seria justamente o confronto entre as equipes, no dia 27 de janeiro, no Alçapão do Bonfim, pela terceira rodada do Mineiro.

Expulso na partida contra o América-TO, pela 10ª rodada da primeira fase do Campeonato Mineiro Sub-20 de 2018, Pinguim foi julgado no TJD-MG e punido com quatro jogos de suspensão. Cumpriu dois jogos: nas derrotas para o América, pela 11ª rodada da primeira fase da competição júnior do ano passado, e para o Tupynambás, pela primeira rodada do Campeonato Mineiro do Módulo I de 2019. Contudo, o jogador, que tinha mais dois duelos a pagar, entrou em campo contra o América, na segunda rodada do Estadual, e logo depois diante do Guarani, pela terceira rodada, descumprindo a ordem do tribunal.
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