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23 de junho, de 2019 | 20:00

Aplicação de chip anticoncepcional diminui o fluxo menstrual e ameniza efeitos da TPM

Diminuição ou suspensão completa do fluxo menstrual; amenização das cólicas menstruais; prevenção da gravidez; regulação e atenuação dos efeitos da TPM; e a perda de peso são alguns dos principais benefícios que podem ser trazidos pelo uso do chip anticoncepcional. Além destas vantagens, o método contraceptivo não afeta a vida sexual da mulher e não interfere no desenvolvimento e definição dos músculos. Ele ainda pode ser incluído na prevenção e tratamento de condições e doenças ginecológicas como a endometriose, miomas, síndrome dos ovários policísticos e menopausa.

Conhecido também como “implante anticoncepcional”, o dispositivo consiste em um pequeno tubo flexível de silicone de 4 cm de comprimento e 2 mm de diâmetro, que é introduzido sob a pele localizada na parte anterior do braço ou na região dos glúteos. A colocação do chip deve ser feita por um médico ginecologista, que irá anestesiar a área e introduzir a haste de silicone por meio de um aplicador descartável.

De acordo com a ginecologista da Clínica Penchel, Talitha Melo, o implante conta com uma grande quantidade do hormônio intitulado progestagênio, que é liberado em pequenas doses e de maneira contínua nos vasos sanguíneos. “O progestagênio, por sua vez, inibe a liberação mensal dos óvulos por parte dos ovários, e ainda torna o muco cervical mais denso. Esse último efeito dificulta o acesso dos espermatozoides ao interior do colo uterino e por consequência evita que os mesmos fertilizem o óvulo. O implante pode durar até três anos no corpo feminino, dependendo das particularidades de cada paciente”, explica.

Desenvolvido entre o final da década de 60 e início dos anos 70, os implantes já existem a um bom tempo, mas estão ganhando maior notoriedade por agora devido a sua praticidade e eficácia contraceptiva. “O uso deste tipo de método contraceptivo é uma ótima opção para quem quer largar a pílula anticoncepcional por causa de seus impactos negativos no bem-estar físico e no âmbito emocional. Ainda é possível evitar uma situação muito comum dentre as mulheres, que é a de se esquecer de tomar o medicamento nos horários adequados”, ressalta a ginecologista.

Talitha Melo aponta que mesmo com todos estes ganhos citados anteriormente, o chip também possui efeitos colaterais que podem se fazer presentes em algumas mulheres no período de adaptação ao dispositivo, como a desregulação do ciclo e fluxo menstrual, o aumento da sensibilidade nos seios, acne, cefaleia, instabilidade emocional, dores no abdômen e aumento de peso. “O chip não é indicado para pessoas que tenham ou já tiveram trombose, câncer de mama, problemas hepáticos, doenças arteriais, diabetes ou sangramentos na vagina sem origem definida”, destaca.

Segundo a ginecologista, antes da escolha por uma técnica contraceptiva, é essencial que as pessoas procurem pela orientação de um profissional qualificado e especializado na área, pois somente ele saberá dizer qual método é o mais indicado para cada mulher. “Lembro que o chip ajuda a evitar a gravidez, mas não atua na proteção contra doenças sexualmente transmissíveis”, conclui.

(Naves Coelho Comunicação)
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