12 de junho, de 2019 | 13:01

Como a Inteligência Artificial marca o século XXI


As novas tecnologias têm sido, sem dúvida, a maior aposta do nosso século. O ritmo de criação e difusão de novos gadgets e aplicativos é tão rápido que, por vezes, antes que se possa adquirir o dispositivo mais moderno, outro já se encontra em comercialização.

As lógicas do mundo acompanham este ritmo frenético e as pessoas procuram, cada vez mais, o apoio da tecnologia para a realização de todas as suas atividades diárias. Por outro lado, os próprios investigadores digitais analisam e avaliam as tendências e procuram criar soluções digitais para todas as necessidades humanas.

Uma das mais esperadas – e temidas – evoluções da história diz respeito à criação de Inteligência Artificial. Este tipo de inteligência diz respeito à capacidade de um objeto tecnológico replicar o pensamento humano, manifestando uma forma de inteligência que parte de um software.

Vários centros de pesquisa em torno do globo têm vindo a dedicar-se a este tipo de criação, sendo que o mais recente centro de IA da Google em África demonstra bem a internacionalização deste conceito.

De fato, a criação de códigos que mimem a capacidade da inteligência humana já tem algumas manifestações claras na forma como vivemos os dias. Aqui, apresentamos quatro exemplos de como a inteligência artificial marca o século XXI.

1. Gestão de preferências nos feeds

Quando utilizamos a mídia social, em redes como o Facebook, o Instagram e o Twitter, o que nos é apresentado tem frequentemente a ver com a leitura que essas redes fazem de nós. Analisando-nos, com a sua inteligência artificial e com recurso aos não menos inteligentes algoritmos sociais, estas redes apresentam no seu feed, de forma automática, os assuntos e as pessoas que mais correspondem aos nossos interesses.

2. Apoio na gestão do spam

Também os nossos emails parecem ler a nossa mente no momento de triar o correio eletrônico recebido. Não é por acaso que os emails dos nossos amigos, familiares ou da empresa do nosso trabalho caem na caixa de entrada, enquanto que outros, comerciais ou que propiciam as fraudes e esquemas, são enviados diretamente para a pasta de Spam.

3. Adivinhar as nossas questões

O Google é, talvez, a melhor prova de que a tecnologia está a desenvolver verdadeiras estruturas de Inteligência Artificial. Quando se faz uma pesquisa no motor de busca da Google, é frequente que as sugestões apresentadas, à medida que escrevemos, correspondam ao nosso questionamento. As sugestões de pesquisa prendem-se com a leitura que este site faz de pesquisas anteriores e com base, também, nos interesses demonstrados noutras redes.

4. Ajudar na escolha de caminhos

Se costuma usar o GPS sabe que o caminho que lhe é recomendado não é sempre o mesmo. A Inteligência Artificial parece chegar a aplicações como o Waze e o Google Maps, que se mantêm atentas ao estado do trânsito e à presença de potenciais ocorrências e percalços (como acidentes ou polícia na estrada) e recalculam o percurso recomendado para garantir uma chegada mais tranquila e rápida ao local desejado.
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