Bancários de Ipatinga e região vão paralisar atividades em greve geral dia 14
Entidade sindical explica que bancários vão se juntar as outras categorias contra a reforma da previdência proposta pelo governo
Divulgação

Assembleia definiu, na segunda-feira, que bancários participarão de mobilização contra reforma da Previdência, considerada por eles como prejudicial para os mais pobres
Reunidos em assembleia no começo desta semana, empregados das instituições bancárias decidiram cruzar os braços em uma greve geral na sexta-feira (14). Em comunicado divulgado à imprensa nessa terça-feira (11), a entidade sindical informa que os bancários se juntarão a outras classes de trabalhadores em atos de protesto, contra a reforma da Previdência, que ocorrerão em cidades da Região Metropolitana do Vale do Aço.
A greve geral, chamada por todas as centrais sindicais do país, é fundamental para barrar a reforma da Previdência (PEC 6/2019), proposta pelo governo Bolsonaro. O projeto fala em cortes de privilégios e economia enquanto inviabiliza a aposentadoria para a maioria dos brasileiros, reduz valores de benefícios e atinge principalmente os mais pobres, implementando um modelo de previdência comprovadamente falho em diversos países nos quais foi implantado”, informa a nota.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Ipatinga, José Carlos Bragança, explica que num momento como este, em que o governo tenta acabar com a aposentadoria dos trabalhadores, os bancários não poderiam ficar de fora dessa luta, contra os danos que devem ser acarretados com essa tentativa de usurpar a nossa aposentadoria. Portanto decidimos, em assembleia, que iremos aderir à greve geral”.
Outras adesões
Além dos bancários de Ipatinga e região, outras categorias anunciam que vão aderir à paralisação na sexta-feira (14). Dentre elas, estão os professores e técnicos-administrativos do campus avançado do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), em Ipatinga. Com isso, não haverá atividades no campus. A principal pauta desses profissionais no protesto é o contingenciamento do repasse de verbas para universidades e institutos federais, anunciado pelo governo federal.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), subsede de Ipatinga, também informou que vai aderir ao movimento. Dessa forma, escolas municipais e estaduais da região não devem funcionar normalmente na sexta-feira (14).
Há também expectativa de adesão ao movimento por parte do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Coronel Fabriciano (Sinttrocel). Os professores e técnicos-administrativos do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) de Timóteo deliberaram pelo movimento da paralisação.
Além da paralisação geral, está marcada uma manifestação para sexta-feira (14), a partir das 14h, na Praça da Bíblia, no centro de Ipatinga. O protesto é organizado por sindicatos e trabalhadores.
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