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30 de maio, de 2019 | 07:20

Ipatinguense Bruno Tabata pode ter transferência milionária

O jogador, de 22 anos, pertence ao Portimonense, de Portugal, e é desejado pelos dois maiores clubes portugueses - Porto e Benfica

Reprodução Twitter
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O meia-atacante ipatinguense Bruno Tabata, revelado nas divisões de base da Usipa e que em seguida seguiu para o infantil do Atlético, além de ter sido convocado para a seleção brasileira Sub-23 (disputará o Torneio de Toulon-FRA), pode trocar de clube por cifras milionárias nesta temporada. O jogador, de 22 anos, pertence ao Portimonense, de Portugal, e é desejado pelos dois maiores clubes portugueses - Porto e Benfica. A informação foi veiculada pelo jornal português A Bola.

Segundo o periódico europeu, o Benfica já observa o jogador desde quando ele ainda atuava pelas categorias de base do Galo.

O jornal informa, ainda, que a multa rescisória fixada entre Tabata e o Portimonense é de 40 milhões de euros (aproximadamente 181 milhões de reais). O atual clube do meia só abriria mão do jogador para vender pelo menos metade dos seus direitos, se mantendo detentor dos outros 50%, ou em caso de pagamento integral da multa, para transferência do jogador em definitivo.

Caso Tabata se transfira para Porto ou Benfica, o Atlético não teria direito a nenhum percentual sobre os valores pagos pelo jogador, por se tratar de uma negociação entre clubes de um mesmo país. O Galo só receberia algum dinheiro em caso de transferência internacional.

Saiu de graça

Bruno Vinícius Souza Ramos chegou à Cidade do Galo em 2012, ainda na categoria infantil. Em novembro de 2015, jogador e clube se desentenderam sobre a renovação contratual. O meia-atacante tinha vínculo com o Atlético até o 31 de março de 2016, mas, no final de 2015, começou a receber propostas de clubes da Europa.

A questão virou uma contenda judicial e Tabata passou um período apenas treinando, afastado dos jogos do Galo.
Em dezembro de 2015, o Atlético conseguiu uma liminar na Justiça para impedir que o atleta assinasse com outro clube, evitando, assim, que Tabata deixasse a Cidade do Galo de graça. O Atlético pretendia conseguir a renovação automática do contrato, sob o argumento de que a Lei garantia ao Alvinegro a prioridade de renovação, caso igualasse qualquer proposta recebida pelo jogador. Se, mesmo assim, Tabata optasse pela transferência, o Atlético entendia que deveria ser indenizado.

Em janeiro de 2016, o Portimonense protocolizou na Federação Mineira de Futebol uma proposta oficial de salário de 20 mil euros para Tabata. Como se tratava de um atleta da base - ao contrário do que aconteceria caso fosse um profissional em fim de contrato - o Atlético tinha o direito de igualar qualquer oferta feita ao jogador.
Porém, à época, o teto da remuneração dos jogadores da base atleticana era de R$ 2 mil, e o clube não abriu exceção para o atleta.

O Atlético perdeu a ação judicial em primeira instância e Tabata foi liberado para assinar com o Portimonense. A juíza da 48ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte entendeu que o Galo optou por não exercer seu direito de preferência ao não equiparar o salário do atleta à proposta do clube português. O Atlético recorreu da decisão e o processo ainda está em tramitação perante o Tribunal Superior do Trabalho.

Tabata se apresentou ao Portimonense em abril de 2016, então com 19 anos. Em três temporadas jogando pelo clube português, ele fez 88 jogos e marcou oito gols.
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