23 de maio, de 2019 | 14:30
Sistema Prisional de Minas implanta tecnologia de reconhecimento facial
A tecnologia vai possibilitar a verificação de possíveis dados falsos, o que o poderia levar ao registro de nomes de outras pessoas ou à liberação errônea de preso, informa a Seap
Dirceu Aurélio/Seap
Ferramenta vai contribuir para a segurança das unidades e auditar o registro de presos e egressos
Ferramenta vai contribuir para a segurança das unidades e auditar o registro de presos e egressos
O Governo de Minas Gerais iniciou o uso do reconhecimento facial de detentos nas 197 unidades da Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap). A tecnologia foi criada pela Diretoria de Sistemas de Informação da secretaria, em parceria com a Prodemge, a empresa de tecnologia da informação do governo de Minas Gerais.
Conforme o governo, o sistema de reconhecimento facial será utilizado com buscas e confronto de foto inserida no banco de informações do Sistema Integrado de Gestão Prisional (Sigpri), onde estão gravadas cerca de 500 mil fotos de presos e egressos. Para a consulta, basta o servidor fotografar o detento com a webcam e inserir a foto no Sigpri, clicando nas abas preso” e reconhecimento facial”.
A tecnologia vai possibilitar a verificação de possíveis dados falsos, o que o poderia levar ao registro de nomes de outras pessoas ou à liberação errônea de preso, informa a Seap.
Para o diretor de sistemas de informação da Seap, Márcio José da Silva, o reconhecimento facial vai representar mais segurança nas unidades prisionais. Ele é ainda uma ferramenta eficaz de auditoria do cadastro dos indivíduos privados de liberdade”, explica o diretor.
Funcionamento
Os primeiros 60 dias serão destinados à verificação da eficiência do sistema, no que diz respeito ao processamento, prazo de reposta e índice de confiabilidade dos resultados. As unidades prisionais deverão dar o retorno para a Diretoria de Sistemas de Informação sobre o funcionamento do reconhecimento facial e eventuais problemas, esclareceu o governo estadual.
Quando o agente de segurança penitenciário inserir uma foto no sistema de reconhecimento, serão selecionadas e apresentadas dez fotos. A primeira será a imagem que corresponde à inserida ou a mais parecida com ela. O objetivo é detectar possíveis fraudes, como por exemplo, o mesmo indivíduo com mais de um registro e nomes diferentes.
Até o final do ano, o sistema será ampliado para o controle de visitantes, proporcionado mais segurança e agilidade na entrada e saída de familiares, especialmente nos fins de semana.
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