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21 de maio, de 2019 | 18:00

Ipatinga completa 21 anos

O maior feito ainda é lembrado

Arquivo DA
O lendário time de 2005, campeão em pleno Mineirão, um feito eternizado na história do futebol de Minas e do BrasilO lendário time de 2005, campeão em pleno Mineirão, um feito eternizado na história do futebol de Minas e do Brasil

Os tempos de glórias surgiram e foram embora rapidamente. Assim é a história do Ipatinga Futebol Clube, que nesta terça-feira, 21 de maio, completou 21 anos de fundação. Para fazer surgir e legalizar a documentação da nova agremiação, houve um acordo de Itair Machado, hoje vice de futebol do Cruzeiro, e Gercy Mathias, então presidente do Esporte Clube Novo Cruzeiro, surgindo o clube em 1998. Logo ascendeu de divisões seguidamente, nos campeonatos mineiro e brasileiro. Chegou à elite do Brasileirão em 2008, foi campeão estadual em 2005, vice em 2006 e 2010, porém a partir de 2011 afundou em crises financeira e técnica, chegou a mudar para Betim, retornou, culminando com a não classificação de disputar qualquer competição nacional há várias temporadas e estacionar, há dois anos, no Módulo B do Mineiro.

Em meio a mais uma crise interna, trocou recentemente de presidente, gerando dúvidas quanto ao seu sucesso no futuro ante às dificuldades de recursos e do relacionamento distante e difuso com a comunidade por parte de quem assumiu o seu comando no início deste mês.

Os campeões

O maior feito ainda é lembrado. Foi em 17 de abril de 2005 em pleno Mineirão, onde o Tigre venceu o Cruzeiro por 2 a 1, gols de Leo Medeiros, aos 5, e do zagueiro William aos 15 do 1º tempo. Fred descontou para o Cruzeiro já aos 34 do 2º tempo. Uma conquista inimaginável, quebrando um tabu de 41 anos sem que um clube do interior conquistasse o estadual. E o feito é mantido até hoje.

O presidente era o fundador Itair Machado, o diretor de futebol Amarildo Ribeiro (hoje também no Cruzeiro, como diretor geral da base), o supervisor Helbert Alves (atualmente dono de um hotel em Santa Luzia),o técnico Ney Franco (dirigindo a Chapecoense), o massagista Geraldo Testa (atualmente morando em Ipatinga, onde atua em atendimentos de massoterapeuta e estuda fisioterapia).

O time tinha: Rodrigo Posso (atualmente gestor de sua Escolinha de Futebol RPS e professor numa escola em Ipatinga), Luizinho (gestor do futebol do Villa Nova, em Nova Lima), William (empresário do futebol como gestor financeiro da carreira de diversos atletas do futebol brasileiro), Irineu (depois de parar, tornou-se empresário de jogadores) e Beto (até o fim de semana era técnico do Tupi na Série D do Brasileiro); Fael (atual auxiliar técnico do Juventude-RS), Paulinho (mudou-se para Patrocínio, atua no futebol amador e dá aulas em escolinhas de futebol), Leo Medeiros (auxiliar técnico, trabalhou por último no Guarani de Divinópolis no Módulo A) e Leandro Salino (ainda em atividade, jogou o Mineiro pelo Tupynambás e atualmente está no Joinville-SC); Walter Minhoca (dono da escola de futebol Lokomotiv, em Betim) e Kanu (ainda em atividade, atuou pelo Serranense no Módulo B do Mineiro e transferiu-se em seguida para o futebol do Kuwait).


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