21 de maio, de 2019 | 16:08
Menino surta e fere colegas em sala de aula
A Polícia Militar informou que o garoto tem problemas mentais e faz tratamento em uma unidade para pacientes com transtornos psquiátricos
Divulgação
Menino era atendido 3 dias da semana em Centro de Atenção à Saúde Mental Infantil e, em outros dois dias ia para a escola
Menino era atendido 3 dias da semana em Centro de Atenção à Saúde Mental Infantil e, em outros dois dias ia para a escola
Um menino de 11 anos atacou uma colega dentro de uma sala de aula na manhã dessa terça-feira, em Belo Horizonte. O caso foi registrado na Escola Municipal Josefina Souza Lima, no bairro Minaslândia, em Belo Horizonte.
A Polícia Militar informou que o garoto tem problemas mentais e faz tratamento em uma unidade para pacientes com transtornos psiquiátricos. O menino passa por tratamento três vezes por semana no Centro de Atenção à Saúde Mental Infantil (Cersami) e, nos outros dois dias da semana ele frequenta a escola, em um tratamento que é articulado entre as secretarias de Educação e de Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte. Quando ele vai à escola, recebe a medicação na própria unidade de ensino.
A versão das autoridades é que o paciente teve um surto psicótico e atacou com unhadas duas colegas, uma de 10 e outra de 11 anos. Depois, pegou uma faca na mochila e usou a arma branca para golpear outra estudante, que um corte superficial na região do abdômen.
A jovem foi socorrida, recebeu atendimento e liberada para ser levada para casa. As outras crianças agredidas foram atendidas por uma psicóloga.
Já o garoto agressor foi encaminhado para atendimento psiquiátrico e caberá à equipe de atendimento definir o que fazer.
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Marcos Guimarães
22 de maio, 2019 | 20:13Seria cômico se não fosse lamentável!
A lei brasileira de inclusão social definiu que crianças especiais deveriam conviver com crianças normais para fins de socialização, sabemos que existem muitos "fios soltos", e estes somente vêm à tona quando num "surto psicótico" fecha-se um curto circuito.
As salas de aula deveriam possuir mais de um profissional para atendimento à estas crianças que são "pacientes mentais", embora medicados, não perdem esta condição.
Creio que o assunto deveria voltar à mesa e ser revisto, não nos esqueçamos de Realengo, Suzano, Medianeira......todos com históricos de distúrbio mental e mataram diversos alunos entre 2018 e 2019.
Alguém mais ai se lembra?”