17 de maio, de 2019 | 16:45
Agência pretende trabalhar assuntos que levem benefícios para a população
Ele adiantou que os projetos prioritários serão definidos perante o conselho de desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço
O diretor-geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço (Agência RMVA), João Luiz Teixeira Andrade, falou sobre as linhas de ação que devem ser trabalhadas após a reestruturação da agência. Em entrevista concedida à imprensa, ao lado de representantes das secretarias de Transportes e Obras Públicas, Eriênio Souza e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Paulo Amaral, o diretor destacou um dos objetivos, que é trabalhar em projetos que beneficiem a população.
Ele adiantou que os projetos prioritários serão definidos perante o conselho de desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço. Nos próximos dias, haverá convocação e os conselheiros poderão deliberar a partir do que será apresentado tecnicamente. Na nossa linha técnica, teremos projetos de desenvolvimento econômico, outros relacionados ao transporte público coletivo, meio ambiente e também à questão da regularização fundiária, que é um projeto já existente. O que deu certo no passado está sendo mantido”, assegura.
A reestruturação da agência vem de uma orientação do governo do estado, que é fazer mais com menos. João Luiz destaca que Minas vive uma crise gravíssima. Além disso, a orientação é trazer benefícios reais para a população. Hoje temos carta branca para fazer estudos, elaborar materiais em cooperação com a secretaria de Transportes, para verificar como e onde podemos otimizar e melhorar o transporte coletivo na região, por exemplo, que é uma demanda histórica, mas sem colocar em risco ou afetar os contratos”, ponderou.
Presente ao evento, a prefeita de Santana do Paraíso, Luzia de Melo, disse que a agência é importante, porque, para os prefeitos, é possível reunir e cada um aponta suas demandas. Temos em Paraíso um porém que é a questão do transporte interurbano. Dentro da discussão metropolitana, isso poderia ser revisto e a tarifa poderia ser menor. Lidamos com problemas em relação ao mercado de trabalho, por exemplo, já que as pessoas não querem pagar um vale transporte mais caro para o funcionário que reside em nossa cidade. Essa é apenas uma questão das quais precisamos discutir”, frisou.
Também estiveram no local o prefeito de Ipaba, Geraldo dos Reis; o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Cultura de Coronel Fabriciano, Homero Quinete e o secretário de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente de Timóteo, Fabrício Araújo.
PDDI
Sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI), João Luiz salienta que é regional, mas será necessário trabalhar com cada equipe técnica individualmente, para ter um plano aceito por todos. Não adianta empurrar um plano e quando tiver a votação na Assembleia Legislativa, houver oposição por parte dos municípios. Nesse segundo semestre, estamos extraindo as principais linhas de ação dos materiais. Como é extenso, precisa ser condensado, dar cara de projeto de lei, incluir artigos e em seguida passará a ser validado com as equipes das prefeituras. Também abriremos um momento para colaboração da sociedade civil”, ressaltou.
Reestruturação
A agência passou por uma série de reestruturações, orientadas pela política do atual governador, Romeu Zema, que inclui a seleção de pessoas técnicas. Os antigos cargos comissionados permanecem, mas hoje têm um critério técnico para serem selecionados. Da nossa estrutura, houve enxugamento dos cargos de chefia para favorecer a existência de técnicos que agreguem trabalho e conhecimento para a instituição. Foi um processo seletivo de quase 200 inscritos e que nos rendeu profissionais de diversas áreas de conhecimento, estamos montando uma equipe multidisciplinar, com engenheiros, arquitetos, e de diversas áreas de formação, que certamente irá colaborar para o desenvolvimento de nossa região. Outro detalhe é que, com a redução dos cargos em comissão, será economizado R$ 1 milhão, por ano”, mensurou.
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