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17 de maio, de 2019 | 07:35

Remédio para tratamento de Mal de Parkinson está em falta na região, afirma dirigente

Se não for tratado, o Parkinson pode levar à deterioração de todas as funções cerebrais e à morte prematura

Alex Ferreira
Gervásio Pierre ressaltou que mais de 100 pessoas com Mal de Parkinson no Vale do Aço dependem da utilização do remédio pramipexol Gervásio Pierre ressaltou que mais de 100 pessoas com Mal de Parkinson no Vale do Aço dependem da utilização do remédio pramipexol

Ainda não se conhece com exatidão a causa do Mal de Parkinson, nem a cura para a doença, mas existe tratamento. O Parkinson raramente surge em pessoas jovens, geralmente atinge a população com mais de 60 anos, que precisam de remédios para amenizar os sintomas causados pela doença. Se não for tratado, o Parkinson pode levar à deterioração de todas as funções cerebrais e à morte prematura.

O presidente do Instituto Parkinsoniano de Minas Gerais (Gruparkinson), Gervásio Pierre, entrou em contato com o Diário do Aço nessa semana para alertar acerca da situação que o instituto enfrenta atualmente. Conforme Gervásio, o estoque do remédio pramipexol da casa de apoio, utilizado no tratamento de Parkinson, está zerado há 40 dias. “Já procuramos a Superintendência Regional de Saúde (SRS), em Coronel Fabriciano, para pedir mais desse remédio, porém, está em falta. E isso não é uma realidade apenas da região, e sim do estado e do país”, informou.

Uso contínuo

Segundo o presidente do Gruparkinson, o remédio pramipexol é de uso contínuo e de alto custo, sendo que uma caixa com 1 miligrama pode valer R$ 180. “Uma pessoa utiliza ao longo do mês entre duas e cinco caixas desse remédio, que ajuda no equilíbrio e na força dos membros. Não podemos ficar sem o pramipexol. Só no instituto temos 40 pessoas que dependem dele, enquanto no Vale do Aço são cerca de 100”, destacou.

Carta de repúdio

Para tentar resolver o problema, Gervásio Pierre explica que enviou uma carta de repúdio ao Ministério de Saúde, reclamando da situação que o Gruparkinson enfrenta com essa falta de remédio. “É um cenário muito preocupante. Fico pensando se nós estamos com essa dificuldade, imagina aquelas pessoas que dependem de remédios para sobreviverem, por isso que essa situação precisa ser resolvida o mais rápido possível”, citou.

Instituto

Localizado no bairro Novo Horizonte, em Timóteo, o Instituto Parkinsoniano de Minas Gerais (Gruparkinson) começou a funcionar com a participação de três pacientes e três cuidadores, em 2005. Hoje, a casa presta atendimento a cerca de 40 pessoas, disponibilizando psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista e fonoaudiólogo.

SRS

Procurada pelo Diário do Aço, a Superintendência Regional de Saúde (SRS), em Coronel Fabriciano, informou, por meio de nota, que o medicamento pramipexol tem sua aquisição centralizada pelo Ministério da Saúde (MS), ou seja, a compra é realizada pelo MS e o mesmo distribui aos estados para que as secretarias forneçam para os pacientes cadastrados. “Os medicamentos já foram solicitados e estamos aguardando a entrega pelo MS. Reforçamos que, tão logo o item seja entregue em nosso almoxarifado, autorizaremos a distribuição a todas regionais de saúde do Estado”, concluiu a nota.
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Comentários

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Renato

03 de agosto, 2021 | 02:34

“Prezados Senhores,
Sou portador da Doença de Parkinson a 16 anos e dependo de vários medicamentos para melhorar a minha qualidade de vida, uma vez que é uma doença degenerativa, ainda sem cura.

O Governo de Minas Gerais, através da "Farmácia de Minas", e a Prefeitura de Belo Horizonte, através dos "Postos de Saúde Municipais", fornecem parte destes medicamentos. Para isto, é necessário a solicitação e aprovação de, um processo, que se for aprovado, deverá ser apresentado, juntamente com a receita fornecida pelo médico, para fazer a retirada dos medicamentos, nestes locais.

Um medicamento em especial, chamado PRAMIPEXOL 1mm, a algum tempo está faltando no estoque da Farmácia de Minas, o que vem onerando sobremaneira o orçamento de nós os pacientes, pois além deste medicamento, temos que adquirir outros, como é de conhecimento de todos, necessários para os idosos.

Se verificar, como exemplo, no site uma grande rede de drogarias, ele está R$125,48 embalagem de 30 comprimidos, geralmente o acometido pelo Parkinsom toma mais de um comprimido por dia o que na ponta do lápis, no final do mês fica muito caro para adquir.

Solicito que v.sas, utilizando da poderosa e reconhecida força da mídia que são, interfiram , cobrando junto aos órgãos competentes uma solução para o problema dos aposentados parkinsonianos.”

Walter José Borges

17 de maio, 2019 | 12:34

“Sou portador do Parkinson ha 5 anos. Tomo cinco prolopa BD 100 / 25 ao dia, dois akineton 2mg e dois pramipexol 0.750 .
Resultado... não tenho encontrado o akineton e nem o pramipexol aqui em Uberaba. Ta dificil de manter o tratamento.”

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